Ação movida pelo Ministério Público impõe que prefeitura de Feira de Santana solucione comércio irregular no centro da cidade

O perigo de incêndio em locais como a Rua Sales Barbosa, onde a disposição de barracas impede uma operação de combate ao fogo no local, gerando risco a todos os imóveis localizados naquelas imediações.
O perigo de incêndio em locais como a Rua Sales Barbosa, onde a disposição de barracas impede uma operação de combate ao fogo no local, gerando risco a todos os imóveis localizados naquelas imediações.
O perigo de incêndio em locais como a Rua Sales Barbosa, onde a disposição de barracas impede uma operação de combate ao fogo no local, gerando risco a todos os imóveis localizados naquelas imediações.
O perigo de incêndio em locais como a Rua Sales Barbosa, onde a disposição de barracas impede uma operação de combate ao fogo no local, gerando risco a todos os imóveis localizados naquelas imediações.

Uma ação civil pública movida pelo Ministério Público, na Justiça, impõe ao Governo Municipal uma solução para o problema do desordenamento do centro comercial de Feira de Santana. Desde fevereiro deste ano a ação foi apresentada à vara da Fazenda Pública.

Em sua petição, o promotor de justiça Anselmo Lima afirma que é de conhecimento público “que o centro de Feira de Santana encontra-se tomado pelo comércio desorganizado de ambulantes, ocupando calçadas e até as vias públicas, sem qualquer ordenação ou respeito à mobilidade urbana”.

Segundo o titular da Primeira Promotoria de Justiça, o problema é tamanho que “já não existe mais qualquer possibilidade de caminhar pelas calçadas das ruas do centro”. Ele considera “iminente” o perigo de incêndio em locais como a Rua Sales Barbosa, onde a disposição de barracas “impede uma operação de combate ao fogo no local, gerando risco a todos os imóveis localizados naquelas imediações”.

O promotor observa que a ocupação desordenada de bens de uso comum do povo, no centro de Feira de Santana, para a prática de comércio em estruturas fixas e móveis, vai de encontro à destinação conferida ás calçadas, ruas e praças, afrontando sobremaneira as normas de direito urbanístico.

O objetivo da ação é buscar perante a justiça providências do poder público no sentido de garantir a criação de faixa livre para o pedestre, devidamente identificada e sinalizada, obedecendo as disposições contidas na legislação em vigor.

Centro Comercial Popular

A Prefeitura de Feira, após várias audiências públicas e a aprovação dos camelôs, do comércio e de vários órgãos da sociedade civil, além do aval da Câmara de Vereadores, firmou uma Parceria Público-Privada para construção do Centro Comercial Popular. O espaço é destinado a abrigar 1.800 vendedores ambulantes hoje espalhados pelo centro da cidade. Eles foram cadastrados e fizeram a biometria para haver segurança na identificação.

Em fase final de construção na área do Centro de Abastecimento, o equipamento é a solução encontrada para o problema. Atualmente está sendo feito o sorteio para definição dos pontos de venda de cada camelô. A previsão de entrega é para o mês outubro próximo.


Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe to get the latest posts sent to your email.

Facebook
Threads
WhatsApp
Twitter
LinkedIn

Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading

Privacidade e Cookies: O Jornal Grande Bahia usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso deles. Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte: Política de Cookies.