Café verde do Oeste da Bahia entra no Mapa das Indicações Geográficas

Mapa das Indicações Geográficas insere café verde do Oeste da Bahia.
Mapa das Indicações Geográficas insere café verde do Oeste da Bahia.

O IBGE disponibilizou hoje (19/08/2019), no seu portal na Internet, a versão atualizada do Mapa das Indicações Geográficas do Brasil, fruto de uma parceria com o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Neste ano, o mapa traz quatro novos produtos, incluindo o café verde do Oeste da Bahia.

No novo Mapa das Indicações Geográficas estão localizadas as regiões de origem de um total de 62 produtos e serviços certificados, até maio de 2019, por Indicação de Procedência e/ou Denominação de Origem. Além do café do Oeste baiano, passaram a ser mapeados também, nesta edição, os derivados de jabuticaba de Sabará (MG), o cacau de Tomé-Açu (PA) e a banana de Corupá (SC).

O mapa é elaborado na escala 1:5.000.000 (onde 1 cm no papel equivale a 50 km no território) e pode ser acessado diretamente aqui.

A indicação geográfica é usada para identificar a origem de produtos ou serviços quando o local se torna conhecido ou quando determinada característica ou qualidade do produto ou serviço se deve à sua origem.

Isso permite que os consumidores tenham informações confiáveis sobre a qualidade e a autenticidade do que estão adquirindo. Esse tipo de certificação também valoriza a cultura local e fomenta atividades turísticas.

A Bahia tem quatro representantes no Mapa das Indicações Geográficas. Além do café do Oeste, também estão mapeadas as amêndoas de cacau do Sul do estado (2018), a cachaça da microrregião de Abaíra (2014) e, em conjunto com Pernambuco, as uvas de mesa e mangas do Vale do São Francisco (2009).

Outros exemplos de produtos consagrados no mapa são os vinhos e espumantes do Vale dos Vinhedos (RS), o camarão da Costa Negra (CE) e o mel de Ortigueira (PR), as rendas de Divina Pastora (SE) e do Cariri (PB), as cachaças de Paraty (RJ) e Salinas (MG), a própolis vermelha dos manguezais de Alagoas (CE) e as panelas de barro de Goiabeiras (ES).

As Indicações Geográficas são definidas pelas próprias associações, sindicatos e cooperativas de produtores locais e estão certificadas pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).


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