Insulto à democracia é a presença de Bolsonaro no poder | Por Sérgio Jones

Jair Bolsonaro (PSL-RJ), presidente da República, é a representação perfeita de um inepto governante.
Jair Bolsonaro (PSL-RJ), presidente da República, é a representação perfeita de um inepto governante.

Durante entrevista concedida ao jornal O Globo nesta terça-feira (30/07/2019) o abominável presidente, Jair Bolsonaro, fez questão de frisar que irá manter os insultos e agressões ao país, às lideranças de oposição, movimentos sociais e à democracia.

O obscuro e atávico presidente diz que não vai mudar. “Sou assim mesmo”, enfatizou. E acrescentou: “Não tem estratégia. Se eu estivesse preocupado com 2022 não dava essas declarações”. Em síntese, tal argumento e desespero talvez seja reflexo de sua queda vertiginosa no conceito da população, segundo aponta as pesquisas.

Também demonstrou a sua incapacidade de se tornar um ser racional para superar o ódio e suas frustrações latentes. Com relação à agressão irracional dirigida ao presidente da OAB, talvez ela tenha a sua origem pelo fato da entidade não ter se vergado diante do desejo do monarca tupiniquim para que fosse, de maneira ilegal, quebrado o sigilo de um dos advogados de Adélio Bispo de Oliveira. Importante destacar que a Constituição e a lei garantem aos advogados a completa inviolabilidade de seu exercício profissional.

Outro episódio destacado pelo jornal O Globo foi com relação ao a declaração do famigerado Bolsonaro, que disse que o seu governo continuará prestando apoio às empresas mineradoras. Empresas essas que continua prestando um desserviço à nação ao provocar devastação, de forma criminosa, e o consequente desequilíbrio do meio-ambiente, em escala nunca antes concebida. E em seguida declarou que o seu objetivo é criar “pequenas Serras Peladas” no Brasil.

No que tange ao o massacre de 58 presos no presídio de Altamira, dos quais 16 foram decapitados, na maior carnificina em cadeias desde a registrada no Carandiru (SP) em 2001. O psicopata questionou a veracidade do fato, e mais uma vez ao se dirigir a entrevistadora se utilizou de sua verve doentia ao fazer a seguinte indagação: “ Você estava lá? Pergunte às vítimas dos facínoras. Pergunte para elas o que acham, não vou criar polêmica”.

Esquece o sinistro presidente que um erro não justifica o outro. E se ele considera está barbárie como forma de justiça deveria ele, se manter afastado do cargo que ocupa. Crime maior comete o seu governo ao promover o avanço da fome, retirada de direitos da classe dos trabalhadores, cortar verba para a educação, a saúde e a segurança pública, entre outras perversidades, que atentam contra os mais elementares direitos do cidadão brasileiro.

*Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com).


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