Presidente brasileiro tenta golpe para energizar financeiramente a sua “famiglia” | Por Sérgio Jones*

Jair Bolsonaro (PSL-RJ) é reconhecido internacionalmente pela limitação cognitiva e falta de ética e moral.
Jair Bolsonaro (PSL-RJ) é reconhecido internacionalmente pela limitação cognitiva e falta de ética e moral.
Jair Bolsonaro (PSL-RJ) é reconhecido internacionalmente pela limitação cognitiva e falta de ética e moral.
Jair Bolsonaro (PSL-RJ) é reconhecido internacionalmente pela limitação cognitiva e falta de ética e moral.

O que circula na imprensa nacional e internacional é a tentativa frustrada revelada através de cláusulas secretas da Administração Nacional de Eletricidade (ANDE) a comercialização de energia hidrelétrica excedente (produzida pela Usina Binacional de Itaipu) a uma entidade privada ligada à “famiglia” do deplorável arremedo de presidente Jair Bolsonaro. Os tais megawatts (MW) excedentes seriam adquiridos do lado brasileiro a um valor de 6 dólares, quando a cotização do mercado ronda os 40 dólares por MW.

O mais execrável de toda esta pantomima financeira é que após ser incorporados à rede pela empresa brasileira LEROS (ligada a Bolsonaro), seria vendida a um preço de 80 dólares o MW, registrando um potencial e modesto benefício de 1200%.

Este crime financeiro dos recursos públicos veio à luz quando o titular da ANDE, Pedro Ferreira, se negou a assinar o contrato, renunciando a seu posto em 24-07. Uma investigação do diário guarani ABC Color pôs em evidência que o embaixador paraguaio Federico González, intermediário entre a empresa LEROS e ANDE, pressionou o titular dessa última para que se tornasse cúmplice a respeito ao silenciamento das cláusulas secretas do convênio firmado em maio pelos presidentes Abdo e Bolsonaro.

As negociações orientadas a alcançar a aprovação do contrato ilícito foram operacionalizadas por José Rodríguez González, filho de María Epifania González, secretária da unidade de Prevenção a Lavagem de Dinheiro ou Bens (SEPRELAD), que deve renunciar devido a difusão das cláusulas secretas geridas por seu herdeiro.

As tratativas confidenciais (caracterizadas como sigilosas) foram conduzidas por Rodríguez sob a supervisão de Mario Abdo e seu vice-presidente Hugo Velázquez, que buscaram beneficiar ao ex-militar e agora, presidente do Brasil.

O crime se evidenciou após articulação feita entre Rodríguez e os mandatários máximos diante da difusão pública das trocas de mensagens por WhatsApp, expostos pelos meios de comunicação guaranis e brasileiros.

*Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com).


Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe to get the latest posts sent to your email.

Facebook
Threads
WhatsApp
Twitter
LinkedIn

Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading

Privacidade e Cookies: O Jornal Grande Bahia usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso deles. Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte: Política de Cookies.