OMS eleva risco global de coronavírus de “alto” para “muito alto”

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.

A rápida proliferação do coronavírus aumentou o temor de uma pandemia nesta sexta-feira (28/02/2020), depois que seis países relataram seus primeiros casos da doença, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou o alerta de risco de disseminação e impacto global para “muito alto”.

As ações de todo o mundo voltaram a despencar, encerrando sua pior semana desde a crise financeira mundial de 2008 e elevando o estrago global a 6 trilhões de dólares.

A esperança de que a epidemia surgida na China no final do ano passado terminaria em meses, e de que a atividade econômica voltaria ao normal rapidamente, foi destroçada.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que sua organização não está subestimando o risco.

“É por isso que dissemos hoje que o risco global é muito alto”, disse ele a repórteres em Genebra. “Nós o elevamos de ‘alto’ para ‘muito alto’”.

O porta-voz da OMS, Christian Lindmeier, disse que a possibilidade de o coronavírus chegar a muitos ou todos os países “é algo que estamos analisando e sobre o qual estamos alertando há algum tempo”.

A Suíça cerrou as fileiras das nações que estão proibindo grandes eventos para tentar conter a epidemia, cancelando o Salão do Automóvel de Genebra — um dos encontros mais importantes da indústria, que aconteceria na semana que vem.

Tedros disse que a China continental relatou 329 casos novos nas últimas 24 horas, o que representa o menor número em mais de um mês, mas elevou a cifra total para mais de 78.800 casos e quase 2.800 mortes.

As três maiores empresas aéreas chinesas reativaram alguns voos internacionais, e a Semana de Moda de Xangai, inicialmente adiada, acontecerá tal como prevista, mas na internet.

Enquanto o surto recua na China, ganha ritmo em outras partes.

México, Nigéria, Estônia, Dinamarca, Holanda e Lituânia registraram seus primeiros casos, todos relacionados a viagens para a Itália, o país europeu mais afetado. O Brasil foi o primeiro país latino-americano a registrar o vírus, e o México se tornou o segundo.

Agora os países que não a China representam cerca de três quartos das novas infecções.

*Com informações de Stephanie Nebehay, da Agência Reuters.


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