Secretaria da Educação da Bahia emite nota de pesar em memória do professor Jaime Sodré

Historiador Jaime Sodré morre em Salvador aos 73 anos.
Historiador Jaime Sodré morre em Salvador aos 73 anos.

Em nota encamarinhada ao Jornal Grande Bahia (JGB) nesta quinta-feira (06/08/2020), a Secretaria da Educação do Estado (SEC) lamentou, com profundo pesar, a morte do professor e historiador Jaime Sodré, nesta quinta-feira (06/08/2020). Ele era professor da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) e deixa uma valiosa contribuição de estudos, pesquisas e vivências relacionados à área de História e Cultura, com ênfase na afro-brasileira e, especialmente, na baiana.

“Este é mais um duro golpe que a Educação, a Cultura e a nossa História sofrem nesta semana. Depois da passagem do nosso querido Jorge Portugal, na última segunda-feira (3), agora esta triste notícia da partida de Jaime Sodré, este mestre que tanto nos ensinou sobre a necessidade, cada vez maior, de olhar para os nossos antepassados e para a nossa ancestralidade e de nos reconhecermos na diáspora africana. Professor Sodré, com toda a sua cultura e conhecimento, sempre foi um homem simples, de fino trato com as pessoas e que carregava em si toda a realeza de quem contribuiu, enormemente, para visibilizar em todos os espaços, inclusive o acadêmico, a cultura do povo negro. Meus sentimentos aos amigos e familiares, neste momento de dor. Professor Sodré, gratidão! O seu legado não será esquecido”, afirmou o secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues.

Com livros, artigos e trabalhos científicos publicados e reconhecidos nacional e internacionalmente, Jaime Sodré sempre buscou enaltecer as religiões de matriz africana; o poder do feminino; e a influência africana na arte, na cultura e na vida dos brasileiros e, particularmente, dos baianos. Ele foi um ativista no combate à intolerância religiosa, na defesa da igualdade étnico-racial e dos direitos humanos. Dentre suas obras estão os livros: “Da diabolização à divinização: a criação do senso comum”; “Uma historinha africana – Doúm, Alabá” e o senhor Elegbara em: a verdade tem dois lados” e “A influência da religião afro-brasileira na obra escultórica do Mestre Didi”.


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