A vacina contra a Covid-19 aprovada pela Rússia, que será comercializada no mercado internacional com o nome de Sputnik 5 em referência ao primeiro satélite lançado ao espaço da história, deverá ser produzida no Brasil e a fabricação dela na América Latina iniciará em novembro, desde que obtida aprovação regulatória, disse o chefe do fundo soberano da Rússia, Kirill Dmitriev, nesta terça-feira (11/08/2020).
Ele disse que a Rússia já recebeu pedidos por mais de 20 países por 1 bilhão de doses de sua recém-registrada vacina contra a doença causada pelo novo coronavírus.
Dmitriev falou depois de o presidente russo, Vladimir Putin, anunciar a aprovação da vacina com menos de dois meses de testes em humanos.
A velocidade com que a Rússia se movimenta para disponibilizar a vacina levou alguns cientistas internacionais a questionar se Moscou está colocando o prestígio nacional à frente de uma ciência sólida e segura.
Dmitriev disse acreditar que a vacina é incrivelmente segura e que não foram observados efeitos colaterais. Disse ainda que recebeu uma aplicação da vacina.
OMS diz que está discutindo vacina contra Covid-19 com Rússia
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e as autoridades de saúde da Rússia estão discutindo o processo para uma possível pré-qualificação pela OMS da recém-aprovada vacina contra Covid-19 do país, disse um porta-voz do órgão nesta terça-feira.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta terça que a Rússia tornou-se o primeiro país do mundo a dar aprovação regulatória para uma vacina contra Covid-19, com menos de dois meses de testes em humanos, numa medida exaltada por Moscou como prova de sua coragem científica.
“Estamos em contato próximo com as autoridades de saúde russas e as discussões estão em andamento no que diz respeito à pré-qualificação a vacina. Mas, novamente, a pré-qualificação de qualquer vacina envolve análise e avaliação rigorosas de todos os dados de segurança e eficácia requeridos”, disse o porta-voz da OMS Tarek Jasarevic durante um briefing em Genebra, se referindo aos ensaios clínicos.
*Com informações de Vladimir Soldatkin e Stephanie Nebehay, da Agência Reuters.
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