Vereador cobra recuperação de vias públicas de Feira de Santana e aborda projeto que vai dividir valor do guincho pelo total de veículos apreendidos

José Menezes (Zé Filé): o tempo está estiado, já tem oito dias que está tranquilo, então não tem mais a desculpa de não fazer por causa das chuvas.
José Menezes (Zé Filé): o tempo está estiado, já tem oito dias que está tranquilo, então não tem mais a desculpa de não fazer por causa das chuvas.

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e a Superintendência de Operações e Manutenção da Prefeitura de Feira de Santana não podem mais “dar a desculpa da chuva nem dizer que faltam máquinas, pois tem maquinário novo” sobre a recuperação da buraqueira nas vias públicas. A advertência está sendo feita pelo vereador José Menezes Santa Rosa (Zé Filé, PSD), que cobrou nesta quarta-feira (26/08/2020), na Câmara, mais ação do Governo Municipal. Ele avalia que as chuvas deram uma trégua nos últimos dias e a administração municipal deveria estar trabalhando em ritmo acelerado para recuperar as vias. “O tempo está estiado, já tem oito dias que está tranquilo, então não tem mais a desculpa de não fazer por causa das chuvas. Vou falar com o líder do governo, vereador Marcos Lima, para ele chamar à atenção de quem pode fazer, de quem é pago para fazer o trabalho.”

No bairro Feira X, onde reside, “todas as ruas estão esburacadas, sem trafegabilidade”, reclama. De acordo com ele, a rua B é uma das que se encontram com situação mais crítica. “Lá não é só um tapa-buraco, pois é uma obra antiga. Não é só chegar e jogar o material, pois com oito dias está do mesmo jeito. Precisa de recapeamento bem feito”. Mas o problema também se verifica em outras áreas da cidade, e ele mencionou os bairros Gabriela e Jardim Cruzeiro, alem  dos conjuntos Viveiros e Paulo Souto, onde as ruas e caminhos estão na mesma condição. “Pinheiro (superintendente de Operações e Manutenção do Município), acorda para vida que o negócio está feio. E o prefeito, que é quem manda, precisa tomar pulso da situação, chamar para a responsabilidade aqueles que não querem trabalhar. Não vou ficar calado. Vou continuar cobrando, pois é minha função”.

Projeto vai dividir valor do guincho pelo total de veículos apreendidos em cada viagem ao pátio

A taxa de guincho cobrada pela empresa credenciada junto a Superintendência Municipal de Trânsito, no valor de R$ 250 por automóvel transportado para o pátio, será alvo de um projeto de lei de autoria do vereador Zé Filé (PSD). O objetivo é ajusta-la para valor proporcional a quantidade de veículos conduzidos a cada “viagem” ao local de guarda. “O motorista do guincho espera lotar o equipamento para depois conduzir vários carros ao pátio e cobrar a taxa máxima de cada um, como se estivesse levando um automóvel só.  Assim fica fácil, pois os donos dos pátios e dos guinchos estão enriquecendo”.

Na opinião do vereador, se a viagem custa R$ 250, este valor deve ser divido pela quantidade de veículos levados pelo guincho e não cada um pagar a taxa integral.  Ele conclama aos colegas que atentem para o fato e aprovem o projeto, visto que é “para o benefício do povo”. No caso de motocicletas, se uma viagem do guincho custa R$ 150 e o equipamento estiver com 10 veículos desse tipo, por exemplo, cada proprietário vai pagar R$ 15 pela viagem, em vez do valor máximo por unidade.

Para Zé Filé, uma vez aprovado, o projeto vai coibir a “ganância” dos donos de guincho e de pátio. “Vamos acabar esse sistema de ganhar dinheiro fácil. Quando o carro é apreendido, o condutor tem que ficar esperando lotar o guincho; paga como se apenas um veículo estivesse sendo transportado e ainda diária cheia pelo uso do pátio, independentemente do tempo que o carro permaneça lá. O meu (ele teve seu automóvel conduzido), por exemplo, ficou pouco mais de 10 minutos e eu tive que pagar o valor total da diária”.


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