A Polícia Civil cumpre nesta quarta-feira (16/09/2020) um mandado de busca e apreensão no escritório político do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara, em Maringá (PR). A ação faz parte de uma operação do MP-PR (Ministério Público do Paraná). O parlamentar assumiu a liderança do governo Bolsonaro em agosto de 2020, substituindo o deputado Vitor Hugo (PSL-GO).
Segundo o MP, a investigação apura os crimes de lavagem de dinheiro e corrupção para “facilitar negócio no ramo de energia eólica”.
Em nota, o MP do Paraná informou que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu oito mandados de busca e apreensão nas cidades de Curitiba, Maringá, Paiçandu e São Paulo e que o deputado Ricardo Barros estaria, supostamente envolvido em um esquema sobre contratos no setor de energia entre 2011 e 2014. No período, ele foi secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul do Paraná, no governo de Beto Richa (PSDB).
A ação, batizada de operação Volt, também cumpriu mandado de busca e apreensão de documentos, eletrônicos, telefones celulares e eventuais valores em São Paulo, com apoio de policiais do Departamento de Operações Estratégicas (Dope).
Na capital paulista, os policiais foram ao escritório de um empresário que é investigado por fraude em licitação. Os investigadores querem saber a relação dele com Barros.
Em nota, a assessoria do deputado diz que Barros “está tranquilo e em total colaboração com as investigações”. “O parlamentar reafirma a sua conduta ilibada e informa que solicitou acesso aos autos do processo para poder prestar mais esclarecimentos à sociedade e iniciar sua defesa. Ricardo Barros, relator da Lei de Abuso de Autoridade, repudia o ativismo político do judiciário”.
No total, a 12ª Vara Criminal da capital paranaense expediu oito mandados de busca e apreensão. Além do escritório de Barros, endereços comerciais e residências também foram alvo da operação.
Segundo o MP, a investigação foi assumida pela Promotoria paranaense em 2019, quando o STF (Supremo Tribunal Federal) encaminhou para a Justiça estadual investigações “decorrentes de colaboração premiada feita no âmbito da Operação Lava Jato”.
Barros também foi ministro da Saúde durante o governo de Michel Temer (MDB) e foi prefeito de Maringá entre 1989 e 1993. O deputado cumpre o seu sexto mandato na Câmara.
*Com informações do UOL e CNN Brasil.
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