Feira de Santana: Vereadora destaca importância de informar a familiares o desejo de ser doador de órgãos

Gerusa Sampaio: é a forma de manter vivo um ente querido ou mesmo desconhecido. Precisamos estimular, conscientizar sobre a importância da doação.
Gerusa Sampaio: é a forma de manter vivo um ente querido ou mesmo desconhecido. Precisamos estimular, conscientizar sobre a importância da doação.

Manifestar à família o desejo de que, pós-morte, seus órgãos sejam doados a quem necessita.  Essa é maior ajuda que o cidadão pode dar a alguém que aguarda na fila dos transplantes, verdadeira batalha para continuar vivendo, segundo a vereadora Gerusa Sampaio, que levou à Câmara, esta semana, a enfermeira Ana Andréa Pinho, da Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos (CIHDOT) e Organização à Procura de Órgãos (OPO) do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), para falar sobre a doação de órgãos em Feira de Santana (leia aqui o depoimento da enfermeira). “Eu sou doadora e faço questão de deixar registrado”, declarou Gerusa, pouco depois do pronunciamento da enfermeira na Tribuna Livre da Câmara Municipal de Feira de Santana.

Ela orienta que é preciso discutir o tema com naturalidade entre amigos e familiares e expressar o desejo de ser potencial doador. “É a forma de manter vivo um ente querido ou mesmo desconhecido. Precisamos estimular, conscientizar sobre a importância da doação”, diz ela. A vereadora apoia a ampla discussão sobre a prevenção ao suicídio (Setembro Amarelo) mas também vê a necessidade de “trabalhar pelas pessoas que lutam pela vida e precisam do transplante de um órgão humano para sobreviver, afinal a vida pode e deve ser salva, ela continua com a doação. ” Na Bahia, conforme dados levantados por Gerusa, mais de 1.200 pessoas aguardam na fila por transplante de órgãos.

A enfermeira Ana Andreia reforça a tese de Gerusa, ao afirmar que um dos maiores motivos para recusa da família em autorizar a doação é “não saber qual era o desejo da pessoa”. É uma decisão que os familiares precisam tomar em um momento de dor e de angústia, assinala. “Por isto é tão importante que familiares saibam qual era o desejo do falecido”.


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