Roquelina Magnólia nasceu em 1964 e se criou em Salvador – Bahia. Chegou em Lauro de Freitas há 30 anos. Logo se tornou a primeira taxista mulher da cidade, quando haviam menos de 20 táxis na cidade. Logo influenciou outra mulher a aderir a praça, e foram mais de 30 anos de labuta.
Roquelina tem 3 filhas, 2 com deficiências, o que a fez levantar a bandeira pela inclusão social dos deficientes, de maneira justa e digna. Conseguiu que uma das filhas entrasse para a UNEB — Universidade Estadual da Bahia; a outra filha, que tem Síndrome de Down, acabou sofrendo muito por não a entenderem nas escolas, tanto particular quando pública, já que a síndrome veio associada a outras deficiências.
Com a atividade artística teatral, Roquelina realizou o sonho de juntar pessoas com ou sem deficiências em espetáculos, saraus, coral e até eventos como o ‘Mulher em Destaque’ nos palcos do Cine Teatro Lauro de Freitas e em outros espaços culturais da Bahia, como Casa da Música, na Lagoa de Abaeté e também na Casa de Angola. Através de seu empenho e determinação, conseguiu fazer uma turma de pessoas com deficiência participar de Fóruns de Cultura, Cortejos e Festas Populares no município de Lauro de Freitas.
A luta pela acessibilidade dos deficientes a espaços públicos e privados é parte do ativismo social de Roquelina, contando com parcerias de Ruth Marinho, Gildete Nascimento dentre outras pessoas que defendem a inclusão, e isso se fez necessário porque, por anos, foram enfrentadas dificuldades de mobilidade pelos integrantes do grupo de teatro que são cadeirantes, que são carregados para descer ou subir para a sala de ensaio, ou até para apresentar no palco principal, já que até hoje o Cine Teatro Lauro de Freitas não têm acessibilidade. Já foram entregues inclusive projetos de construção de rampa na ALBA — Assembleia legislativa da Bahia, mas nada ainda foi feito.
Agora, a luta de Roquelina é também por outras questões sociais e culturais e ela aceitou o desafio de candidatura a vereança de Lauro de Freitas. A preocupação com a sustentabilidade de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, com mulheres e meninas que vivem na periferia da cidade. Na visão desta ativista social e cultural, se faz urgente projetos que venham incluir a todos, com socialização e empregabilidade.


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