IBGE: Economia de Feira de Santana é a que mais cresceu no Estado de 2002 a 2018

Economia de Feira de Santana apresentou crescimento contínuo entre 2002 a 2018.

Feira de Santana é a cidade que mais cresceu na economia da Bahia, entre 2002 2018 – apesar da elevada concentração do Produto Interno Bruto baiano na capital. A constatação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em seu estudo “O PIB dos Municípios”, elaborado em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística e as Secretarias Estaduais de Governo – no Estado, o trabalho é feito em conjunto com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI). Em 2002, Feira contribuía com 3,7% do PIB do Estado. Viu sua participação avançar para 5,1% em 2018 (R$ 14,7 bilhões), com crescimento de 38% ao longo do período analisado.

Desde 2004 (o início da série histórica na análise econômica dos Municípios, pelo IBGE, foi em 2002) Feira de Santana ocupa o terceiro lugar entre os maiores PIBs da Bahia, atrás apenas de Salvador e Camaçari. A alavanca da economia de Feira de Santana, de acordo com o órgão de estatísticas, se deu nesse período, com força equivalente, no setores industrial (cresceu de 2,9% em 2002 para 4,5% em 2018 do valor gerado no Estado) e serviços privados (de 4,8% para 6,4%).

Análise: o que levou Feira a ‘era de ouro’ da economia, segundo José Ronaldo

O ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo, esteve à frente da gestão em 12 dos 17 anos analisados pelo IBGE, em seu estudo. Ele tem uma análise dos principais fatores que teriam elevado o patamar econômico do município neste período e acredita que os méritos são compartilhados, entre o Governo e a iniciativa privada: “Tivemos o resgate da credibilidade da administração pública, que propiciou melhores condições para os investimentos, mas o mercado, nos mais diversos setores, observou esse novo cenário e soube explorar o seu potencial”.

Para Ronaldo, tem papel fundamental, entre os fatores que desencadearam o recente desenvolvimento econômico de Feira de Santana, o Polo Universitário e de Saúde em que se tornou a cidade, “tanto quanto as numerosas obras públicas realizadas pela Prefeitura e a política de incentivos fiscais implantada pela gestão, que proporcionaram forte geração de emprego e renda durante o período avaliado pelo IBGE”.

Além de estimular o mercado de serviços, as medidas de atração de investimentos pelo poder público, segundo o ex-prefeito, foram decisivas para a chegada de novas indústrias e ampliação de outras em sua capacidade de produção. No comércio, lembra o gestor, o início dos anos 2000 é marcado pelo despertar dos grandes atacadistas nacionais, lojas de departamentos e redes do segmento farmacêutico. Sem esquecer, ele acrescenta, “que o nosso Município também vivencia, nesta ‘era de ouro da economia’, a explosão da construção civil através de dezenas de condomínios, desde os de médio e alto padrão, aos populares do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal”.


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