Cordelista de Feira de Santana se reinventa e produz seus livros de cordéis

Jurivaldo Alves montou uma pequena gráfica em casa e consegue imprimir seus cordéis e livros.
Jurivaldo Alves montou uma pequena gráfica em casa e consegue imprimir seus cordéis e livros.

As restrições das atividades econômicas impostas pela pandemia do coronavírus levaram o cordelista e palestrante Jurivaldo Alves da Silva a encontrar um novo jeito para produzir seus cordéis e, diga-se de passagem: bem mais em conta ao seu bolso.

Durante o período em que o Mercado de Arte Popular esteve fechado, onde ele comercializa e expõe parte do seu acervo literário, Jurivaldo se viu dentro de casa. No atual momento, as palestras que frequentemente costuma fazer também foram suspensas – a heroína Maria Quitéria e Lampião são personagens desse repertório.

Foi a partir daí que o cordelista teve a ideia de se reinventar, reaproveitando papeis já rabiscados que acreditava não mais servir, montando em sua casa uma pequena gráfica para produzir os cordéis.

“A pandemia não pode matar o que faz parte da história do povo nordestino, a arte e a cultura representada pelo cordel”, afirma Jurivaldo. Seu maior desejo é poder voltar a divulgar seu trabalho, levando para as escolas e espaços públicos a literatura de cordel.


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