Banco Central Europeu lança projeto-piloto para criação do Criptoeuro; Economia baseada na criptografia digital avança no mundo

Banco Central Europeu (BCE) anuncia avanço no estudo para criação do ‘Criptoeuro’, moeda baseada em criptografia digital, cujo conjunto de dados forma uma blockchain. A instituição informa que um trabalho experimental foi realizado indicando positivamente o uso da tecnologia para criação e utilização em larga escala da criptomoeda, que passaria a ter o aval do banco.
Banco Central Europeu (BCE) anuncia avanço no estudo para criação do ‘Criptoeuro’, moeda baseada em criptografia digital, cujo conjunto de dados forma uma blockchain. A instituição informa que um trabalho experimental foi realizado indicando positivamente o uso da tecnologia para criação e utilização em larga escala da criptomoeda, que passaria a ter o aval do banco.

Baseados em criptografia, resultante da mineração e de outras formas de codificação matemática digital, os criptoativos estão em expansão no mundo e empresas como Crypto Genius oferecem oportunidade para os interessados poderem participar desta nova economia global. Mas, alerta-se que as  pessoas, empresas e instituições devem verificar, sempre, de que forma realizam os investimentos, porque toda atividade desenvolvida no ciberespaço envolve riscos e recompensas.

O projeto-piloto do Criptoeuro

Neste contexto de expansão do uso da criptografia digital para formação de uma nova economia, o Banco Central Europeu (BCE) avança no debate de criação de concorrência para as tradicionais notas de papel timbrado e moedas de euro. O primeiro euro digital, ou ‘Criptoeuro’ como poderá ficar conhecido, está em fase de estudo e testes validaram a tecnologia na criação e utilização em larga escala da criptomoeda, que passaria a ter o aval do banco.

Nesta segunda semana de julho de 2021, o BCE lançou o projeto-piloto objetivando criar a primeira criptomoeda com chancela da União Europeia (UE).

O projeto tem a duração estimada de cinco anos até à eventual emissão do primeiro euro digital e entra em outubro na “fase de investigação”.

Só após esta primeira fase, que deverá durar dois anos, é esperada uma decisão definitiva sobre a criação do euro digital.

“Analisaremos como um euro digital poderia ser concebido e distribuído a comerciantes e cidadãos, bem como o impacto que teria no mercado e as alterações a efetuar à legislação europeia – se alguma”, explica o BCE.

Após a investigação, o regulador financeiro europeu prevê passar ao desenvolvimento e teste de possíveis soluções, “em colaboração com instituições de crédito e empresas, que poderiam disponibilizar a tecnologia e os serviços de pagamento”.

A primeira criptomoeda a ser emitida pelo Eurossistema, que integra o BCE e os bancos centrais de cada Estado-membro da UE, destina-se a estar “acessível a todos os cidadãos e empresas”, com o mesmo valor facial do euro físico e para o complementar, não para substituir as notas e moedas tradicionais, garante o BCE, em comunicado, que abordou os seguintes aspectos:

  • Um euro digital continuaria a ser um euro, tal como as notas de euro, mas em formato digital.
  • Seria uma forma eletrônica de moeda emitida pelo Eurossistema (o BCE e os bancos centrais nacionais) e acessível a todos os cidadãos e empresas.
  • Um euro digital complementaria o numerário, não o substituiria. O Eurosistema continuará a assegurar que tem acesso a numerário em toda a área do euro.

De acordo com os princípios deste ainda projeto-piloto, o euro digital tem por objetivo disponibilizar apenas mais “uma opção de pagamento simples, universal, aceite, segura e fiável”, e “contribuindo para a acessibilidade e inclusão”.

A emissão do primeiro euro digital, a confirmar-se a aprovação deste recurso monetário, prevê-se demorar “pelo menos cinco anos”.

*Com informações de Francisco Marques, da Euronews.


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