Flagrado pela Polícia Federal com meio milhão de reais quando tentava embarcar no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o prefeito de Cerro Grande do Sul-RS, Gilmar João Alba (PSL), falou nesta sexta-feira sobre o ocorrido em entrevista à Rádio Gaúcha.
Gilmar João Alba garantiu que o dinheiro era parte de seu patrimônio e descartou qualquer ato ilícito. Segundo ele, a verba seria utilizada em uma “oportunidade de negócio”.
“Eles [a PF] dizem o que querem. Eu boto o dinheiro onde quiser, na caixa de papelão, no sapato, é meu”, declarou.
O caso aconteceu no último dia 26. Alba foi parado no aeroporto paulista pelos agentes, que encontraram R$ 505 mil armazenados dentro de caixas de papelão em sua bagagem de mão. Na ocasião, ele teria encontrado dificuldade para explicar a origem do dinheiro.
Na última quarta-feira, durante sessão da CPI da Covid, o senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que a verba do prefeito seria utilizada para financiar atos antidemocráticos no feriado de 7 de setembro.
Na ocasião, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) destacou que, mesmo não sendo tema da CPI, a denúncia tinha que ser encaminhada ao ministro do STF Alexandre de Moraes.
Alba negou as acusações, garantiu que a quantia faz parte de seu patrimônio pessoal e foi declarada à Receita Federal. Por outro lado, não deu detalhes da suposta oportunidade de negócio comentada.
“Esse dinheiro eu ando para oportunidade de negócios. É declarado, e diz na receita que declarado anda em qualquer parte do Brasil. Então, eu ando com meu dinheiro para onde eu quiser”, afirmou.
*Com informações do Yahoo Notícias.
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