Vereador Luiz Carlos Suíca contesta contrato da Embasa de mais de R$ 5 milhões com empresa com capital de R$ 1 milhão

Vereador Luiz Carlos Suíca (PT de Salvador).
Vereador Luiz Carlos Suíca (PT de Salvador).

Um contrato de 360 dias da Embasa com a empresa ‘Primma’ repercutiu na imprensa e foi contestado pelo vereador de Salvador Luiz Carlos Suíca (PT) nesta quarta-feira (01/09/2021). Essa licitação foi realizada para contratar a empresa que fará a higienização da copa e da cozinha e dará suporte administrativo e operacional nas dependências da sede da empresa baiana de águas e saneamento localizada na capital. Para Suíca, há uma disparidade enorme nos valores e o edil chegou a cobrar atenção do Ministério Público da Bahia (MP-BA) para o caso.

“Não é razoável. A empresa tem capital de giro de R$1 milhão e venceu uma licitação de mais de R$5 milhões. Deve ter alguma explicação para isso. Além do mais, essas empresas não atuam corretamente com a contratação de planos de saúde, por exemplo, e precisam ser investigadas urgentemente. Como disse um apresentador aqui da capital, ‘tem que saber de quem é a ‘Primma’, e a quem ela é ligada. É um absurdo isso e não condiz com a atuação de um órgão tão importante para o estado e para o povo baiano”, critica Suíca.

O edil petista ainda cobra fiscalização desses contratos que são firmados com empresas sem condições de arcar com os direitos e com as responsabilidades ligados aos trabalhadores e trabalhadoras. “Por isso que existem inúmeras queixas de falta de pagamento, de calote e de irresponsabilidade com os direitos dos profissionais. É um processo que não devemos deixar virar uma ‘bola de neve’. São problemas que podem ser resolvidos com fiscalização, assim evitamos mais danos à classe trabalhadora”, frisa o parlamentar.

Suíca consultou o SindilimpBA e a direção do sindicato apontou um problema enfrentado pelos terceirizados que atuaram na Uneb. Os profissionais foram contratados pela empresa ‘Primma’ e ficaram três meses de salários atrasados. “O Sindilimp precisou mediar acordo no Ministério Público do Trabalho [MPT]. Isso é um absurdo. E as empresas fazem a contratação e depois dão calote nos trabalhadores. Vamos cobrar investigação para que possamos evitar mais prejuízos”, completa.


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