Nesta sexta-feira (05/11/2021), o Diário Oficial da União publicou a exoneração do ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato. Desde o dia 3 de novembro a exoneração passou a valer, mas só na quinta-feira (4) Deltan Dallagnol decidiu publicar um vídeo explicando o porquê de ter decidido deixar o Ministério Público Federal (MPF).
O mais provável é que ele ingresse na política partidária e siga o ex-juiz Sérgio Moro. Caso isso ocorra, será mais uma evidência da associação entre ambos, durante a atuação da força-tarefa do Caso Lava Jato em Curitiba, onde o procurador da República atuou como chefe.
Sérgio Moro tem data agendada para ingresso no Partido Podemos, objetivando disputar à presidência da República durante as Eleições 2022. O ato de filiação ocorre na quarta-feira (10/11/2021), às 9 horas, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
O comentário de Deltan Dallagnol
Na descrição do vídeo, Dallagnol escreveu que a sua “vontade é fazer mais, fazer melhor e fazer diferente diante do desmonte do combate à corrupção que está acontecendo”.
Já durante a explicação, o ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato afirmou: “Eu tenho várias ideias sobre como posso contribuir e eu serei capaz de avaliar, refletir e orar melhor sobre essas ideias depois de sair do Ministério Público.”
Em uma saída tão próxima do ano eleitoral de 2022, o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, não descarta a possibilidade de ser uma vontade de Dallagnol de se entregar à política.
Estaria Dallagnol de olho em foro especial? O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) é um dos que estão apostando nesta teoria.
A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) publicou no Twitter o seguinte comentário:
- Candidatura oficializada?
- Prazer, partido Lava Jato.
- Há quem acredite na possibilidade de Dallagnol estar saindo para “se juntar à campanha de Moro”.
- Já inventaram um novo partido.
Com a saída do Ministério Público Federal, todos os processos que estão abertos contra o procurador Dallagnol serão arquivados. Até esta semana, o ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato já tinha respondido a 52 processos no Conselho Nacional do MP a reclamações disciplinares, sindicâncias e a processos administrativos disciplinares.
Confira vídeo
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