OMS autoriza tecnologia que detecta diferentes anticorpos contra Covid-19

OMS destaca que os testes de anticorpos contra Covid-19 são fáceis de usar e adequados a todos os ambientes com infraestrutura laboratorial básica.
OMS destaca que os testes de anticorpos contra Covid-19 são fáceis de usar e adequados a todos os ambientes com infraestrutura laboratorial básica.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) finalizou acordo de financiamento de um teste de sangue que pode identificar e quantificar diferentes anticorpos da Covid-19.

A tecnologia desenvolvida pelo Conselho Nacional de Pesquisa da Espanha, Csic, pode diferenciar anticorpos produzidos pela vacinação ou gerados pela infecção natural.

Autorização

Em nota, a OMS diz que essa é a “primeira licença transparente, global e não exclusiva para uma ferramenta de saúde contra a Covid-19 e a primeira licença de teste assinada pelo MPP e incluída no consórcio da OMS”.

A meta é facilitar a rápida fabricação e comercialização do teste sorológico em todo o mundo”. A licença inclui “todas as patentes relacionadas e o material biológico necessário para a fabricação do teste”.

A instituição espanhola deverá fornecer “todo o conhecimento ao MPP e ou licenças em potencial, bem como treinamento”. A autorização permite que países de baixa e média rendas estejam isentos de royalties até a data de expiração da última patente.”

Até agora, a tecnologia permite realizar quatro testes diferentes, um dos quais tem o potencial de distinguir a resposta imune de indivíduos infectados de indivíduos vacinados. Em futuras pesquisas poderão ser apurados o nível, a duração da imunidade e a eficácia das ferramentas à disposição.

Países em desenvolvimento

A OMS destaca que os testes são fáceis de usar e adequados a todos os ambientes com infraestrutura laboratorial básica, como em áreas rurais de países de baixa e média rendas.

De acordo com a nota, a interpretação pode ser feita a olho nu.

O uso do chamado leitor de Elisa, que pesquisa reações antígeno-anticorpo através de reações enzimáticas, garante maior precisão dos resultados.

O documento destaca ainda que dados promissores de desempenho da população europeia precisarão ser complementados pelas empresas que produzirão essa tecnologia, caso planejem vender o teste em países em desenvolvimento.

*Com informações da ONU News.


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