Secretário-geral da ONU pede mudanças para eliminar violência contra mulheres

ONU Mulheres publicou um relatório, realizado em 13 países, mostrando que dois terços das mulheres sofreram algum tipo de violência e são mais propensas à insegurança alimentar.
ONU Mulheres publicou um relatório, realizado em 13 países, mostrando que dois terços das mulheres sofreram algum tipo de violência e são mais propensas à insegurança alimentar.

A campanha global “Una-se pelo Fim da Violência contra as Mulheres” começa neste 25 de novembro de 2021, que é o Dia Internacional para eliminação da prática.

Em mensagem de vídeo o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu mudanças para erradicar a violência.

Insegurança

As ações são marcadas pela cor laranja, um sinal de alerta para o problema que atinge todas as classes sociais.  Em 2021, o lema O mundo de laranja: Acabar com a violência contra as mulheres agora! revela que um terço de mulheres foi abusada em algum momento da vida.

E na pandemia, António Guterres lembra que o problema piorou.

Segundo ele, quase um quarto das mulheres contou que a violência aumentou durante a Covid-19.  Uma proporção semelhante revelou que se sentia menos segura em casa. Para Guterres, as cicatrizes permanecerão para as próximas gerações.

O chefe da ONU vê uma relação direta entre a violência a mulheres, a opressão civil e o conflito violento. Atos como abusos, misoginia e escravidão sexual são usados como ferramentas de guerra e usados no extremismo violento.

Resultados

A ONU Mulheres publicou um relatório, realizado em 13 países, mostrando que dois terços das mulheres sofreram algum tipo de violência e são mais propensas à insegurança alimentar.

O secretário-geral António Guterres diz que esse tipo de violação continua sendo a questão mais prevalente dos dias atuais.

O chefe da ONU afirma que a violência contra as mulheres não é inevitável e políticas e programas certos geram resultados.

Estratégias abrangentes e de longo prazo protegem os direitos das mulheres e meninas e promovem movimentos fortes.

União Europeia

Guterres ressalta que esse é o modelo usado pelas Nações Unidas na Iniciativa Spotlight, uma parceria com a União Europeia.

Pelo menos 84 leis e políticas foram aprovadas ou fortalecidas e mais de 650 mil mulheres e meninas ganharam acesso a serviços contra a violência de gênero, mesmo durante a pandemia.

As Nações Unidas alertam que o problema agrava em situações como a pandemia, crises humanitárias, conflitos e desastres climáticos.

Um outro desafio é reportar esses atos: apenas uma em cada 10 mulheres disse que procuraria a polícia para ajudar, se fosse vítima.

*Com informações da ONU News.


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