O primeiro óbito em Feira de Santana foi de uma criança, vítima de acidente de carro, acometida por uma comorbidade neurológica grave e que estava internada no Hospital Estadual da Criança (HEC), tendo, também, sido diagnosticada com H3N2. O paciente morreu no dia 29 de dezembro, no HEC, mas a Vigilância Epidemiológica do município foi informada quarta-feira (05/01/2022).
A vítima era uma criança, de 4 anos, que foi internada no HEC no dia 26 de dezembro, com quadro patológico de tumor cerebral intracraniano e hidrocefalia. Logo após entrada na UTI, a criança apresentou sintomas gripais, foi realizado o RT-PCR, tanto para Covid-19 quanto para H3N2, sendo confirmado H3N2.
A secretaria de Saúde informa, ainda, que tem outro caso de óbito sendo investigado – de um homem de 49 anos. Feira de Santana já tem 97 casos confirmados de Influenza A H3N2, sendo 60 diagnosticados no Hospital Estadual da Criança (HEC).
A cidade imunizou 186 mil pessoas contra a influenza H1N1. Neste momento, acabou o estoque da vacina contra a gripe em Feira de Santana. Para dar continuidade à vacinação, o município depende de uma nova remessa a ser enviada pelo Governo Federal – ainda sem previsão de chegada.
A Prefeitura de Feira reitera a importância de a população continuar com as medidas de prevenção à contaminação: uso de máscaras, distanciamento social, ventilação de ambientes e vacinação. “A população não pode brincar com esse assunto. Nós temos visto nas ruas as pessoas negligenciando o uso de máscara, fazendo muita proximidade social. Essa é uma doença, que apesar de menos risco que a Covid, ainda assim, ela mata como identificamos neste exato momento. Uma criança que tinha comorbidade, mas que também apresentava o H3N2″.
O titular da pasta ainda pontua que a população precisa seguir os protocolos de proteção, como uso da máscara, lavar as mãos com frequência, manter distanciamento e utilizar álcool 70º. “Tudo isso é indispensável ainda, mais ainda nesse momento que estamos em busca da vacina para Influenza e não estamos conseguindo”, alerta Marcelo Britto, secretário de Saúde.
HEC emite nota de esclarecimento
- — O Hospital Estadual da Criança (HEC) esclarece que a paciente S.S.C deu entrada na instituição em estado grave, em 26 de dezembro, vindo de outra unidade com diagnóstico de tumor cerebral.
- — Evoluiu com quadro de coma arreativo, havendo necessidade de abertura de Protocolo de Morte Encefálica (ME) e coletado RT-PCR para Covid/H3N2 como um dos critérios para fechamento desse protocolo, mesmo a paciente não apresentando, em nenhum momento do internamento, sintomas gripais.
- — A paciente foi a óbito em 29 de dezembro após conclusão de protocolo de ME e o resultado do exame foi liberado pelo Lacen em 31 de Dezembro. Por esse motivo não consta na declaração de óbito H3N2 como condição significativa que tivesse contribuído para causa da morte.
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