Feira de Santana participa de diagnóstico para o Plano Nacional de Trânsito

Equipe da SMT acompanhou os pesquisadores em visita preliminar a alguns pontos com grande fluxo de veículos em Feira de Santana.
Equipe da SMT acompanhou os pesquisadores em visita preliminar a alguns pontos com grande fluxo de veículos em Feira de Santana.

Feira de Santana está entre os dez municípios baianos que passarão por amplo diagnóstico do trânsito visando contribuir na elaboração da política de gestão da segurança viária e do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito, o PNATRANS. Entre os critérios para compor a pesquisa foram considerados o percentual de frota de veículos, taxa de mortalidade e número absoluto de óbitos.

O trabalho está sendo conduzido por um comitê gestor estadual em convênio com o Banco Mundial. A parceria se estende aos órgãos municipais de gestão e fiscalização do trânsito, neste caso, a Superintendência Municipal de Trânsito (SMT).

Nos próximos seis meses serão levantadas informações locais que buscam entender como o número de acidentes impacta e reflete a realidade do trânsito do município, uma vez que a maioria das vítimas atendidas na rede de saúde pública de Feira é oriunda de outras cidades. Os registros do sistema SUS acabam somados para a estatística local, deturpando a mobilidade urbana e impedindo ações mais efetivas.

Segundo Mag Gramacho, presidente do Conselho Estadual de Trânsito (CETRANBA), o estudo visa apontar um cenário da infraestrutura viária urbana, bem como situação das rodovias estaduais e federais, serviços de fiscalização, tecnologias utilizadas e fomento da educação para o trânsito. “Quando elaborarmos as políticas e o plano de segurança viária poderemos atacar os pontos específicos e subsidiar as gestões na melhoraria dos indicadores de trânsito”.

No início da tarde de ontem, 20, uma equipe da SMT acompanhou os pesquisadores em visita preliminar a alguns pontos com grande fluxo de veículos, a exemplo da Avenida Eduardo Fróes da Mota (Anel de Contorno) – no cruzamento de acesso ao conjunto Feira IX. Foram observados a dinâmica de tráfego e o perfil do trânsito.

“De imediato percebemos que aqui [Feira] possui diferentes tipos de tráfego com veículos de passagem e um conflito de usuários com risco de acidentes”, explica a pesquisadora e consultora em Segurança Viária, Raquel Almqvist.

Feira de Santana possui, conforme o Data SUS, uma taxa de mortalidade de apenas 7,5%, considerada bem abaixo quando comparada aos demais municípios que serão pesquisados, a exemplo de Guanambi, no sudoeste baiano, com 32,3%, seguido de Luís Eduardo Magalhães (31,1%), Campo Formoso (27,2%) e Barreiras (23,5%).

O superintendente de Trânsito, Cleudson Almeida, ressalva que o trabalho é necessário para “revelar o panorama dos pontos de conflito no trânsito entre a zona urbana e as rodovias [BAs e BRs] que cruzam a nossa cidade, identificando e separando sinistros gerados aqui com os da região circunvizinha”.


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