Há dois anos, a Organização Mundial da Saúde, OMS, declarava o surto de coronavírus como uma emergência de saúde pública de interesse internacional. Em 30 de janeiro de 2020, o nível mais alto de alerta da agência enfatizava que diversas nações corriam risco, além da China, onde foram registrados os primeiros casos.
O apelo da entidade era sobre a necessidade de uma resposta internacional mais coordenada, quando pelo menos 19 países notificavam infectados.
Mortes
O diretor-geral da OMS destacou que aquele era tempo de fatos, não de medo. Em vídeo marcando os dois anos, Tedros Ghebreyesus apresenta os dados da crise.
Um laboratório de testes da Covid-19 na cidade de Bulawayo, Zimbabué.
O chefe da agência destaca que na época havia menos de 100 casos e nenhuma morte relatada fora da China.
Em média, a última semana teve uma centena de novas infecções relatadas a cada três segundos. Uma morte pela doença acontecia a cada 12 segundos no mesmo período.
Até agora, mais de 360 milhões de casos da Covid-19 foram confirmados e 5,6 milhões de mortes notificadas.
Para Tedros Ghebreyesus, o fim da fase aguda da pandemia deve continuar sendo a principal prioridade global.
Na declaração em 2020, a ênfase foi para o “tempo da ciência, não de rumores” e “na solidariedade, não do estigma”.
Ômicron
Pelo menos 9,6 bilhões de doses da vacina foram administrados desde 2021. A OMS relata que novos imunizantes veem sendo desenvolvidos e seu desempenho avaliado contra a Ômicron e outras cepas.
O surgimento da variante descoberta na África do Sul voltou a impulsionar os pedidos internacionais para que cheguem vacinas aos não imunizados.
A agência da ONU alertou que as doses em circulação podem ser menos eficazes na prevenção de infecções e na transmissão do que eram para variantes anteriores. Mas considera que as vacinas ainda são excepcionalmente boas na prevenção de doença grave e morte.
Cientistas
Milhares de cientistas e especialistas atuaram no sequenciamento de mais de 7 milhões de genomas em 180 países.
A declaração do coronavírus como uma emergência de saúde pública de interesse internacional foi lançada para “ajudar a apoiar os países menos desenvolvidos e tentar impedir que o vírus se espalhe nos lugares menos equipados para detectar a doença e lidar com infecções”.
No entanto, a OMS mantém o apelo pela partilha de conhecimentos diante da “pandemia que não está sequer perto do fim”. O rastreamento e a avaliação permanecem críticos para evitar “uma segunda e ainda mais destrutiva fase de desigualdade vacinal.”
O pedido ao mundo para garantir a partilha de dados e experiências ainda continua.
*Com informações da ONU News.
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