Programa de concessões do Governo Bolsonaro inclui Congonhas, Santos Dumont e Porto de Santos

Vista aérea do Porto de Santos.
Vista aérea do Porto de Santos.

Pelo menos 50 novos certames foram projetados para 2022, a fim de melhorar a infraestrutura do Brasil. O que é considerado o maior programa de concessões do mundo inclui o leilão dos aeroportos Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), e de mais de 13 mil quilômetros de rodovias, além de desestatizações portuárias.

Segundo o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, há ativos disponíveis em todos os modos de transportes. A meta estabelecida é de R$ 260 bilhões contratados em quatro anos de Governo Federal.

“Temos o maior programa de concessão da nossa história. Sem dúvida nenhuma é um dos maiores do mundo. Temos percebido isso nas conversas com investidores. Eles falam que nosso programa está melhor do que o da Austrália, do México e do Peru. Eles afirmam que o Brasil é uma nova fronteira de investimento. E realmente nos convencemos de que quem quer investir em infraestrutura e está com pensamento a longo prazo, tem que olhar para o Brasil”, destaca.

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Até o momento, 34 aeródromos que eram administrados pela Infraero já foram repassados aos principais operadores do mundo. A medida assegurou mais de R$ 9 bilhões em melhorias, tanto para usuários quanto para movimentação de cargas.

Portos

No setor portuário, mais de 20 terminais devem ir a leilão na carteira de ativos do Ministério da Infraestrutura em 2022. A expectativa, porém, está voltada para o início das desestatizações e concessões de portos.

O projeto deve ser iniciado pela Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), que administra os portos de Vitória e Barra do Riacho – com leilão em data ainda a ser definida. A vigência do contrato será de 35 anos, prorrogável por mais cinco. A previsão de investimentos privados chega a R$ 335 milhões.

Rodovias

Em relação às rodovias, o portfólio do ministério estabelece a transferência de mais de 13 mil quilômetros de estrada para a iniciativa privada durante 2022. A medida pode render mais de R$ 108 bilhões em investimentos para o setor. Uma parcela desse valor está sendo estruturada pela pasta em parceria com o Banco

Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para futuros projetos de concessão. Um dos leilões mais aguardados envolve os seis lotes rodoviários no Paraná, que somam mais de R$ 44 bilhões em aportes privados.

Ferrovias

Neste setor, o governo avança com projetos de renovações com a MRS Logística e a Ferrovia Centro Atlântica. Para a primeira, com 1,6 mil quilômetros de trilhos no Sudeste, são esperados R$ 16,7 bilhões em novos investimentos. O objetivo é movimentar minério de ferro, produtos siderúrgicos, açúcar, carvão e containeres.

Para a FCA, por sua vez, são previstos R$ 13,8 bilhões em aportes para a melhoria no escoamento de soja, minério, açúcar, granéis minerais e produtos siderúrgicos, em uma malha de mais de 7 mil quilômetros de trilhos, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Goiânia e Distrito Federal.

“Teremos próximos anos de transformação, em que o Brasil vai ser um canteiro de obras. Nós teremos um crescimento dos valores investidos. Vamos perceber esse incremento de investimento no setor de infraestrutura e o investimento baseado em capital privado. Isso vai nos blindar das variações e das vulnerabilidades do orçamento público”, projeta Tarcísio Gomes de Freitas.

Vista aérea de techo da da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) em São Desidério.
Vista aérea de techo da da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) em São Desidério.

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