Vacinar crianças pode ajudar a diminuir a transmissão, diz representante da OMS

Mas em países com baixa cobertura vacinal, a prioridade não deve ser os menores de idade. Pediatra e diretora-geral-adjunta para Medicamentos e Vacinação da agência da ONU destaca que na maioria dos casos, crianças entre 5 a 11 anos infectadas pelo coronavírus desenvolvem casos leves da doença.
Mas em países com baixa cobertura vacinal, a prioridade não deve ser os menores de idade. Pediatra e diretora-geral-adjunta para Medicamentos e Vacinação da agência da ONU destaca que na maioria dos casos, crianças entre 5 a 11 anos infectadas pelo coronavírus desenvolvem casos leves da doença.

Muitos países já estão vacinando crianças de cinco a 11 anos de idade contra a Covid-19, enquanto outras nações se preparam para aplicar as doses neste grupo.

Com isso, muitas famílias podem ainda ter dúvidas ou receios sobre imunizar seus filhos. A diretora-geral-adjunta da Organização Mundial da Saúde, OMS, para Medicamentos e Vacinação afirma que a agência tem uma orientação muito clara sobre o assunto.

Combate à transmissão

A pediatra Mariângela Simão explicou, de Genebra, que nos países onde boa parte da população adulta está imunizada, a prioridade deve ser vacinar as crianças que tem alguma doença associada.

“É uma dualidade: naqueles países que já estão com uma boa cobertura vacinal, vacinar as crianças vai ajudar a diminuir a transmissão, no retorno à escola e tudo o mais. Já aqueles países que não têm boa cobertura vacinal tem que proteger primeiro quem tem maior risco de adoecer gravemente e morrer.”

Mariângela Simão garante que “na imensa maioria dos casos, as crianças infectadas com Covid-19 desenvolvem formas leves da doença”.

A especialista brasileira lembra que até o momento, a OMS autorizou apenas a vacina da Pfizer para ser aplicada em menores de cinco a 11 anos de idade.

Estudos sobre a Ômicron

Segundo a diretora-adjunta da agência da ONU, ainda são necessários estudos mais robustos para se comprovar a eficácia e segurança de outras vacinas contra a Covid-19 para esta faixa etária.

Mariângela Simão alerta também que ainda não está de fato comprovado se a variante Ômicron é mesmo mais leve do que as anteriores.

*Com informações da ONU News.


Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe to get the latest posts sent to your email.

Facebook
Threads
WhatsApp
Twitter
LinkedIn

Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading

Privacidade e Cookies: O Jornal Grande Bahia usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso deles. Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte: Política de Cookies.