O convênio entre a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) e a Agrodefesa de Goiás possibilitará toda a inovação tecnológica da agência baiana. Os gestores da Secretaria Estadual da Agricultura (João Carlos Oliveira) e da Adab (Oziel Oliveira), se reuniram, nesta quarta-feira (09/02/2022), para discutirem detalhes do projeto com Kennedy Arantes de Almeida, gestor de tecnologia da Agrodefesa, responsável pela modernização.
Almeida explicou que o sistema foi todo planejado em cima dos trabalhos de uma agência de defesa sanitária, sendo voltado principalmente para a parte de inspeção e fiscalização nas áreas animal e vegetal. Ele reforça que a iniciativa vai automatizar e gerir toda a empresa e “não apenas emitir documentos”. Kennedy Almeida ainda pontuou que este é um trabalho de 10 anos, que agora será “entregue à Bahia também”. Além do sistema, a agência vai dar treinamento e ceder a tecnologia.
O secretário da Agricultura, João Carlos Oliveira, destacou que se trata de instrumento estratégico de modernização para a Adab, em especial para a agropecuária baiana, que inclusive já foi testado por outros estados e aprovado pelo Mapa. “Ou seja, é um sistema extremamente eficiente e eficaz que chega à Bahia e muito vai contribuir com nossa agência”.
O diretor geral da Adab, Oziel Oliveira, pontuou que este é um momento ímpar para o Governo do Estado, que terá convênio com uma plataforma de execução de todo os programas de defesa agropecuária da Bahia. “É um convênio entre a agência da Bahia com a agência de Goiás, mas que vem lastreado num programa do Ministério da Agricultura, que está aportando recursos para que esta inovação tecnológica chegue até nós”, ressaltou Oziel.
De acordo com ele, esta iniciativa é um desejo de todos, desde a classe produtora até os usuários da Adab, porque agora, além de ter um sistema moderno, interligado com o Ministério da Agricultura, com plataformas e novas tecnologias, passará a ter domínio próprio de um sistema que será da agência”. Ele acrescenta que toda essa inovação não se traduz em custos para a Bahia, pois os recursos são provenientes do Mapa.
