Na ONU, Brasil critica sanções e fornecimento de armas dos EUA e europeus à Ucrânia contra a Rússia

Na ONU, o embaixador brasileiro Ronaldo Costa Filho criticou sanções e fornecimento de armas dos EUA e europeus à Ucrânia.
Na ONU, o embaixador brasileiro Ronaldo Costa Filho criticou sanções e fornecimento de armas dos EUA e europeus à Ucrânia.

Na reunião que determinou uma convocação extraordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) para esta segunda-feira (28/02/2022), o embaixador brasileiro no órgão, Ronaldo Costa Filho, reafirmou o voto do Brasil condenando o conflito, mas alertou que sanções econômicas de Europa e Estados Unidos mais o envio de armas para a Ucrânia podem piorar a situação.

“O fornecimento de armas, o recurso a ciberataques e a aplicação de sanções seletivas, que podem afetar setores como fertilizantes e trigo, com forte risco de aumentar a fome, acarretam o risco de agravar e espalhar o conflito e não de resolvê-lo”, afirmou Costa Filho na reunião sobre convocação do Conselho de Segurança da ONU.

“Não podemos ignorar o fato de que essas medidas aumentam os riscos de um confronto mais amplo e direto entre a OTAN [Organização do Tratado Atlântico Norte] e a Rússia”, completou, segundo informações do Itamaraty.

“É nosso dever, tanto no Conselho quanto na Assembleia Geral, parar e reverter essa escalada. Precisamos nos engajar em negociações sérias, de boa fé, que possam permitir a restauração da integridade territorial da Ucrânia, garantias de segurança para a Ucrânia e a Rússia e estabilidade estratégica na Europa”, destacou o representante brasileiro.

Costa Filho comentou ainda a posição externada pelo Brasil, na sexta-feira (25), ao apoiar uma resolução que critica a “agressão” russa contra a Ucrânia no Conselho de Segurança da ONU. Na ocasião, o embaixador brasileiro também reforçou a defesa de uma solução pacífica para o impasse.

“Votámos a favor do projeto de resolução perante o Conselho, apesar das dúvidas quanto ao seu calendário e à sua contribuição para alcançar a paz. Essas dúvidas derivam, em última análise, de nosso compromisso inflexível de respeito e interesse em defender a Carta e o próprio papel do Conselho de Segurança”, afirmou.

*Com informações da Sputnik Brasil.


Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe to get the latest posts sent to your email.

Facebook
Threads
WhatsApp
Twitter
LinkedIn

Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading

Privacidade e Cookies: O Jornal Grande Bahia usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso deles. Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte: Política de Cookies.