Salvador: BTCA retorna com espetáculo ‘Lub Dub’ no Teatro Castro Alves

Remontagem reúne bailarinos do elenco original do espetáculo e novos integrantes da companhia oficial de dança da Bahia.
Remontagem reúne bailarinos do elenco original do espetáculo e novos integrantes da companhia oficial de dança da Bahia.

“Lub Dub” é o mais aclamado espetáculo da história recente do Balé Teatro Castro Alves (BTCA). Estreado em 2017, considerado um dos 10 espetáculos de dança fundamentais daquele ano pela revista Bravo! e com uma bem-sucedida carreira de circulação em diversos estados e festivais do Brasil e do exterior, a obra é remontada com membros do elenco original e novos integrantes recém-incorporados ao grupo, somando dez dançarinos em cena. O trabalho será apresentado na agenda do Mês Internacional da Dança e do aniversário desta que é a companhia pública de dança da Bahia, celebrado no último dia 1º. As sessões ocorrem exatamente cinco anos após a estreia, nos dias 23 e 24 de abril de 2022(sábado e domingo), às 20 horas, na Sala Principal do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador, com ingressos a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). A abertura ficará a cargo da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), promovendo mais um encontro entre os corpos artísticos estáveis do TCA.

Criada pelo dançarino, coreógrafo e compositor sul-coreano Jae Duk Kim, a coreografia percussiva é uma intensa alternância de movimentos de tração e estremecimento, dinamismo e relaxamento, ritual e contemporâneo. Os dançarinos têm a percussão como motivação sonora e física. A estrutura coreográfica se desenvolve pelas características peculiares do coreógrafo: ele oscila do silêncio absoluto à vertigem, em questão de instantes, sempre em estreita relação com a trilha sonora. O curioso nome do espetáculo é uma referência ao som das batidas do coração. Para a medicina, os dois primeiros (ou principais) sons cardíacos são denominados ‘lub’ e ‘dub’, que representam a bolha produzida pela abertura e fechamento das válvulas que permitem a passagem do sangue. Assim, a obra é uma metáfora sobre a vida, sobre a própria humanidade e sua energia vital, que motiva e sustenta o movimento do corpo: o corpo que pulsa, medita, protesta e luta.

Sob direção artística de Ana Paula Bouzas, a remontagem é orientada pela assistente de coreografia Ticiana Garrido, integrante do BTCA.


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