Com o foco em promover ações de conscientização sobre a saúde do sangue, a campanha Junho Laranja promoveu atividades durante todo o mês para alertar sobre os cuidados e prevenção a doenças que afetam o sangue, a exemplo da anemia e leucemia.
A Organização Mundial da Saúde estima que 42% das crianças com menos de 5 anos de idade e 40% das mulheres grávidas em todo o mundo são anêmicas. A anemia é definida como a condição em que o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal, resultado da carência de um ou mais nutrientes essenciais, como ferro, zinco, vitamina B12 e proteínas. A anemia causada por deficiência de ferro, denominada anemia ferropriva, é muito mais comum que as demais.
Já a leucemia é um tipo de câncer do sangue, quando glóbulos brancos (responsáveis por combater infecções) perdem a função de proteger e são produzidos de forma descontrolada. Tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais.
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a doença é o câncer mais frequente em crianças e um dos mais comuns em todo o mundo. Existem mais de 12 tipos de leucemia, sendo que os quatro primários são leucemia mieloide aguda (LMA), leucemia mieloide crônica (LMC), leucemia linfocítica aguda (LLA) e leucemia linfocítica crônica (CLL). Em 2020 foram registrados 10.180 novos casos no Brasil.
Diagnóstico
A principal forma de analisar e diagnosticar tanto as anemias quanto os tipos de leucemia é através dos exames laboratoriais. Aliados aos sintomas e exames clínicos, os exames de sangue são fundamentais para resultados precisos e tratamentos corretos, aumentando as chances de cura.
O hemograma é o exame capaz de dar o diagnóstico inicial das doenças que afetam o sangue. No caso da anemia, ele faz a contagem dos elementos constituintes do sangue e analisa sua morfologia, analisando se há deficiência de ferro. Em caso de leucemia, o hemograma estará alterado, mostrando na maioria das vezes um aumento do número de leucócitos, associado ou não à diminuição das hemácias e plaquetas. Outras análises laboratoriais devem ser realizadas, como exames de bioquímica e da coagulação para confirmação do diagnóstico.
Fundamental para o sucesso dos tratamentos, os exames laboratoriais podem ser realizados com solicitação médica em caso de suspeitas de alguma anormalidade sanguínea. O IHEF (Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Feira de Santana), através do IHEF Laboratório, realiza mensalmente exames capazes de identificar situações incomuns no sangue dos pacientes, contribuindo para maiores chances de curas diante dos tratamentos e melhoras dos casos clínicos.
“O hemograma é um instrumento complementar valioso que associado ao quadro clínico contribui para diagnosticar a doença em estágios iniciais, proporcionando tratamento precoce e melhora de prognóstico. Possibilitando o aumento das chances de cura do paciente”, ressaltou Raine Barbosa, biomédica do IHEF Laboratório.
Sobre o IHEF
O IHEF (Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Feira de Santana), foi fundado em 1983, objetivando proporcionar a todos os pacientes do estado da Bahia, diagnóstico e tratamentos das doenças do sangue. Após anos de atuação, o IHEF expandiu para as áreas de medicina laboratorial, diagnóstico por imagem, medicina nuclear, vacinas e banco de sangue, dando origem ao Sistema de Saúde IHEF, o mais completo serviço de saúde não hospitalar do interior da Bahia.
Desde 2014 é prêmio Top of Mind no segmento laboratorial em Feira de Santana e também vencedor do prêmio Benchmarking Bahia por duas vezes, na categoria Compliance, como o melhor laboratório do interior da Bahia. O IHEF Laboratório possui certificações de qualidade como a ISO 9001 e a Acreditação PALC.
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