Uma diversidade de ritmos, estilos, sempre tocados com muito talento. É o que se pode encontrar todas as semanas na programação da Casa da Mãe, em Salvador, nos shows dos artistas que brilham na cena cultural baiana. Esta semana tem o show intimista de Brina Costa, o samba do Siri Catado, a roda do Samba de Bando e a música latina do Sonora Amaralina. Confira!
Na quinta-feira, 9 de junho, às 21 horas, tem a estreia na Casa da Mãe, com o show de Brina Costa, que será acompanhada de Paulo Mutti, que fez a direção musical e tocará violões, Lorena Martins, na bateria e Alexandre Vieira no baixo acústico. O show conta ainda com as participações especiais de Aiace e Fabio Sacramento. A promessa é de um show intimista e acolhedor conduzido pela voz de Brina Costa, onde as canções comunicam e emocionam. “Um mergulho em temas do eu, do ser, do existir, nesse tempo espaço que nos esmaga”, diz a artista. Assim, no momento presente onde o silêncio, a pausa e o ócio são vistos como luxo na sociedade da performance e do consumo, um exercício dialético se apresenta entre as várias personas evocadas nas letras das canções de Brina Costa.
Na sexta-feira, dia 10 de junho, tem Enio Bernardes e o Grupo Siri Catado. Liderado pelo sambista, cantor, compositor, produtor e pesquisador de samba tradicional e do samba de roda do Recôncavo Baiano, o paulista Enio Bernardes, o Grupo Siri Catado tem realizado um longo trabalho de apresentações e divulgação do samba em diversos espaços de Salvador. Ênio Bernardes é também professor e fundador do Núcleo de Samba do Cupinzeiro em Barão Geraldo na cidade de Campinas/SP e do Bloco de Samba De Hoje a Oito, no bairro do Santo Antônio em Salvador/BA, no qual atuou durante anos como mestre de bateria. Durante sua trajetória, tem sempre valorizado e fomentado a tradição de homenagear os grandes mestres do samba e suas obras, como Cartola, Paulinho da Viola e Batatinha. O grupo Siri Catado, fundado em 2013, e em seu repertório busca sempre incluir sucessos que falam e mexem com a memória do grande público.
No sábado, dia 11 de junho, tem a estreia na Casa da Mãe do Samba de Bando, um movimento de cultura popular que surgiu em Salvador no ano de 2015 com a realização do evento Sambangola. Esse projeto foi idealizado pelo mestre Guaxini do Mar, de Barra Grande, Itaparica, e está diretamente conectado ao fundamento do Bando Maré de Março de capoeira angola, que através da forte influência da cultura do Recôncavo baiano, busca dar continuidade às cantigas, o sotaque e a pegada presente nesse incrível berço do samba de roda.
No domingo, dia 12 de junho, a Casa da Mãe recebe a partir das 19h, o Sonora Amaralina, que é uma orquestra de Cumbia formada por Daniela Natali (clarinete), Matias Traut (trombone), Fernando Isaia (trompete), Felipe Guedes (baixo e guira) Marcel Moron (congas), Mauricio Muñoz (percussão), Celival (sax barítono), Gleison Coelho (sax tenor) e Bruno Aranha (piano). No repertório, muita música instrumental latino-americana. Nascida na Colômbia, onde sua raiz são os tambores e os instrumentos ocidentais, a partir da mistura das culturas de origem africana, indígena e europeia, a cumbia foi se espalhando por todo o continente americano e ganhou o mundo. O Sonora Amaralina traz releituras do repertório de orquestras da música popular latino-americana e músicas autorais com sotaque soteropolitano.
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