Depois de uma temporada em Salvador, a exposição itinerante ‘Novamatriz | Gravura como pensamento’ chega ao Museu Regional de Arte, do Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA), em Feira de Santana, levando obras de seis artistas contemporâneos/as baianos/as que trazem a linguagem da gravura sob uma nova perspectiva. A abertura da mostra acontecerá no dia 14 de julho de 2022, às 19 horas, com visitação até 28 de julho, de segunda a sexta, das 8 às 12 horas e das 14 às 17:30. Entrada gratuita. A programação ainda prevê uma oficina sobre cianotipia.
Com curadoria de Patrícia Martins e Chancko Karann, idealizadores do projeto, usando como critério a aproximação dos artistas com o universo da gravura, as obras se conectam pela pluralidade de formas de trazer a gravura de forma indireta e direta. Deste modo, as imagens propõem o uso da linguagem da gravura de maneira não óbvia. “Os trabalhos apresentam a gravura de maneira expandida, como pensamento aplicado para diferentes tipos de produção, que incluem instalações, objetos, fotografia e gravuras como matrizes alternativas, mostrando a potência criadora que o universo da gravura carrega em si”, explica Patrícia Martins, artista visual, idealizadora e uma das curadoras da exposição.
Oficina
Além da exposição, o projeto pretende contribuir com a formação livre e fomentar a cena artística baiana. Para isso, um workshop com o objetivo de discutir o pensamento da gravura expandida para a fotografia, usando a cianotipia como ponte real, será realizado em Feira de Santana. Ministrada por Patrícia Martins e Yohanna Marie, no CUCA, a oficina de Cianotipia acontecerá no dia 23 de julho, das 9 às 17 horas.
Técnica de revelação fotográfica datada do século XIX, que voltou a ser praticada nos últimos anos como uma das técnicas artesanais da fotografia, o cianótipo funciona como um sistema de cópias de fotografia, sendo uma substância que sensibiliza papéis, e, ao serem expostos à luz com o negativo de uma imagem, revelam o seu positivo. Essa técnica se aproxima bastante de um processo em gravura, trabalhando a imagem como matriz.
Com carga horária total de oito horas, a oficina se propõe a contextualizar o uso da técnica dentro do campo artístico e como uma prática de reprodução de imagens, o ensinamento e prática da mesma, tendo cada participante a oportunidade de revelar fotografias através dessa técnica.
Serão 20 vagas a serem preenchidas através de um formulário e de carta de intenção. Metade delas será destinada a pessoas de baixa renda, pessoas negras, LGBTQIA+, pessoas com deficiência e idosas, democratizando o acesso a estas atividades. A atividade é destinada para qualquer pessoa acima de 16 anos que se interesse pela prática artística. A abertura das inscrições será divulgada através do instagram do projeto.
Itinerante
Mostra itinerante, a “NOVAMATRIZ | Gravura como pensamento” teve sua estreia em Salvador, onde ficou entre os meses de maio e junho. Feira de Santana é o segundo município baiano a receber a exposição, que encerra esta temporada expondo suas obras em Cachoeira no mês de agosto.
O projeto foi contemplado pelo Edital Setorial de Artes Visuais 2019 e tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Fundação Cultural do Estado da Bahia e Secretaria de Cultura da Bahia.
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