Grupo de mercenários estrangeiros dos EUA, Canadá e Suécia foi morto na Ucrânia, segundo mídia

Militares ucranianos durante treinamento.
Militares ucranianos durante treinamento.

No início desta semana penúltima semana de julho de 2022, em Donbass, foi morto um grupo de mercenários estrangeiros composto por dois cidadãos dos EUA, um canadense e um sueco que combatiam junto com as forças ucranianas, segundo escreve político.

A publicação cita o “comandante dos combatentes estrangeiros” Ruslan Miroshnichenko. De acordo com ele, trata-se dos estadunidenses Luke Lucyszyn e Bryan Young, Emile-Antoine Roy-Sirois do Canadá e do sueco Edvard Selander Patrignani.

Os referidos mercenários faziam parte das “forças de operações especiais” e foram mortos durante um bombardeio em 18 de julho na área de povoado de Grigorievka, aponta jornal.

Ontem (23/07), um porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos informou que recentemente morreram dois cidadãos dos EUA, mas sem revelar os seus nomes.

“Podemos confirmar que dois cidadãos americanos perderam a vida recentemente na região de Donbass”, disse o funcionário.

Imagem mostra fumaça saindo de prédios atingidos em Mariupol (foto de arquivo) – Sputnik Brasil, 1920, 23.07.2022

Anteriormente, o vice-ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Ryabkov, disse que Washington solicitou que mercenários norte-americanos capturados durante o conflito na Ucrânia sejam tratados como combatentes e respondam pelas leis internacionais.

Vale lembrar que, em 20 de junho, o porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, reiterou que mercenários detidos na Ucrânia não estão sujeitos à Convenção de Genebra.

Se Ocidente tornar Ucrânia ‘campo de testes’ de suas armas novas, Rússia as receberá como troféus

As fabricantes de armas ocidentais não vão testar os seus avanços mais recentes na Ucrânia devido ao risco de a Rússia os obter como troféus. Na Rússia, novos tipos de armamento serão examinados, deixando de ser inovação, disse à Sputnik na quarta-feira (20/07/2022) o analista militar russo, Aleksei Leonkov.

Anteriormente, o ministro da Defesa da Ucrânia, Aleksei Reznikov, afirmou que o seu país tinha se convertido em um “campo de teste”, convidando as fabricantes de armamento ocidental para testarem a sua produção mais recente no campo de batalha contra a Rússia.

“Não é à toa que as pesquisas tecnológicas deste tipo se efetuam nos campos de teste sob um manto de segredo. Isto é, ninguém vai abdicar deste regime de alta segurança para satisfazer os seus desejos [do ministro da Defesa ucraniano, Aleksei Reznikov], por todos entenderem que modelos mais modernos de armas sempre devem representar um elemento de surpresa para o adversário”, disse o analista.

“Tudo que eles começarem a experimentar na zona de combate será destruído ou chegará às nossas mãos como um troféu e depois examinado. Assim, todo esse manto de segredo, todas as pesquisas vão perder a sua relevância”, acrescentou.

O analista especificou que os fornecimentos de armas anunciadas pelos países ocidentais não estão ocorrendo no ritmo e nas dimensões que tinham sido prometidos à Ucrânia. Consequentemente, as autoridades ucranianas, à beira do desespero, fazem todo o possível para obter mais armas.

Em 24 de fevereiro, a Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia, alegando que as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL), reconhecidas por Moscou como Estados soberanos, precisavam de ajuda diante dos ataques de Kiev que, conforme relatado, aumentaram a partir da segunda metade do mesmo mês. Um dos objetivos fundamentais desta operação, segundo Putin, é a desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.

*Com informações da Sputnik Brasil.


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