OMS nas Américas alerta sobre efeitos de longo prazo da Covid-19

Máscaras foram feitas por refugiados foram distribuídas em abrigos no Brasil para ajudar a combater a pandemia.
Máscaras foram feitas por refugiados foram distribuídas em abrigos no Brasil para ajudar a combater a pandemia.

A pandemia de Covid-19 voltou a crescer nos países latino-americanos e caribenhos. Na semana passada, a subida foi de 13,9%.

A Organização Pan-Americana da Saúde, Opas, fez um alerta para os países sobre o sistema de saúde pública.

Falta de ar, fatiga e problemas mentais

Numa entrevista a jornalistas, a diretora da agência, Carissa Etienne, disse que a região precisa estar preparada para responder aos efeitos prolongados da Covid.

Em média, de 10% a 20% das pessoas que foram infectadas com o vírus estão sentindo cansaço, falta de ar e problemas mentais.

E como 161 milhões de pessoas foram contaminadas nos últimos dois anos, centenas de milhares de americanos e caribenhos, podem passar pelo problema.

A chefe da Opas contou que a pandemia surpreendeu a agência da ONU de novo, e muitos efeitos deverão persistir por vários anos.

Cigarro eletrônico e falta de vacinas

Segundo ela, as pessoas que já enfrentavam algumas condições de saúde antes da Covid, estão mais expostas ao risco, assim como as que fumam, utilizam o cigarro eletrônico e não foram vacinadas.

Etienne afirma que a melhor maneira de não ter que enfrentar esses sintomas da Covid é evitando a doença.

Para ela, as máscaras, o distanciamento social continuam sendo chave para não se contaminar. E as vacinas contra a Covid-19 têm um papel vital para impedir as consequências da doença.

A Opas lembra que quem contrai a Covid após a imunização tem sintomas leves e menos chance de desenvolver o Covid-longo.

Mesmo assim, 224 milhões de pessoas nas Américas sequer foram vacinadas com a primeira dose. Um atraso que tem de ser vencido, para Carissa Etienne.

“Pouco se sabe sobre a doença”

A Organização Mundial da Saúde recomenda alguns passos como ação para enfrentar o problema: reconhecimento, reabilitação e pesquisa. A chefe da Opas lembra que ainda se sabe muito pouco sobre a doença.

Em toda a região das Américas, os casos seguem aumentando com mais de 1,3 milhão de novas infecções e 4.158 mortes.

Somente na América do Norte, a subida foi de 7,7% nos Estados Unidos e México. Já no Canadá, houve uma redução nas notificações.

A América do Sul segue liderando o número de novas infecções com 24,6% de aumento.

No Caribe, a alta foi de 3,2% na semana passada.

*Com informações da ONU News.


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