O Esporte Clube Bahia está muito próximo de se tornar mais um clube brasileiro SAF (Sociedade Anônima do Futebol). O comprador será o Grupo City, que finalmente deverá anunciar junto ao presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, o fechamento do negócio. Faltam apenas alguns pequenos detalhes para que a parceria seja sacramentada e os investimentos tenham início.
Desta vez não teremos apenas a venda de um grande clube brasileiro para um investidor: o City Football Group, com sede em Manchester, no Reino Unido, é um grande grupo de investidores que está desde 2020 atrás de um clube brasileiro para comprar, chegando a conversar com o Londrina e com o Atlético Mineiro.
O grupo iniciou no ramo do futebol ainda em 2008 com a compra do Manchester City da Inglaterra e devido ao sucesso da empreitada com a equipe inglesa começou a expandir seus investimentos adquirindo clubes de futebol de vários países.
Hoje o seu maior acionista o Abu Dhabi United Group (77%) representado pelo Sheik Mansour bin Zayed Al Nahyan da família real de Abu Dhabi comanda o conglomerado que é proprietário do Manchester City (Inglaterra), Lommel SK (Bélgica), Girona (Espanha), Troyes (França), Palermo (Itália), New York City (EUA), Melbourne City (Austrália), Mumbai City (Índia), Yokohama Marinos (Japão), Sichuan Jiuniu (China), Montevidéu City Torque (Uruguai) e Bolivar (Bolívia).
Atualmente o Bahia está na segunda colocação no Brasileirão da Série B. O Tricolor de Aço tem feito uma boa campanha e varia com o Grêmio na posição logo abaixo do Cruzeiro, que disparou.
Se o Bahia é uma das equipes favoritas na Série B e deve subir no fim do ano, a empolgação para a Série A seria outra não fosse a transformação em SAF. Mesmo com o maior fluxo de dinheiro, times que sobem de divisão costumam ter dificuldades e as casas de apostas como a Sportsbet io refletem isso nas odds a cada jogo.
Começo da transformação
As mudanças no clube já se iniciaram e a primeira delas foi a chegada em junho do técnico Enderson Moreira que subiu com o Botafogo no ano anterior, para assumir o cargo deixado vago pela saída de Guto Ferreira.
O que se espera com o fechamento do negócio com o City Football Group são grandes investimentos em contratações, ainda mais melhorias no centro de treinamento Evaristo de Macedo, principalmente para a base, e uma mudança radical do status do clube para que o Tricolor de Aço volte aos seus tempos áureos, quando ganhou os Campeonatos Brasileiros de 1959 e 1988, e seja mais uma força a disputar títulos nacionais e internacionais.
Em uma negociação que gira em torno dos R$ 650 milhões o Grupo City passa a ser dono de 90% das ações do clube e a associação Esporte Clube Bahia fica com os 10% restantes. Ao contrário do que ocorreu com outros clubes do grupo City, o Bahia terá suas cores mantidas, assim como o nome e sua identidade visual.
Apesar do Grupo City ainda não ser oficialmente o dono do clube baiano os trabalhos já estão sendo desenvolvidos com o objetivo de qualificar a equipe do Bahia para o ano que vem.
Segundo boatos ao que parece uma das primeiras contratações seria o meia Rafinha de 29 anos que chegou ao Paris Saint-Germain em 2020. Rafinha que já passou pelo Barcelona, Celta de Vigo, Inter de Milão e Real Sociedad e não deverá ser aproveitado pelo atual técnico do PSG, Christophe Galtier.
A equipe baiana está próxima de garantir o acesso a Série A do futebol nacional e os investidores desejam preparar uma equipe competitiva que possa brilhar nas competições do próximo ano.
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