Dom Pedro I é um dos personagens da edição 2022 do desfile de 7 de setembro em Salvador

15 personagens, entre eles D. Pedro I e sua corte eclética, integrarão o desfile cívico oficial, realizando o 'Cortejo da Liberdade para Igualdade'.
15 personagens, entre eles D. Pedro I e sua corte eclética, integrarão o desfile cívico oficial, realizando o 'Cortejo da Liberdade para Igualdade'.

No desfile no dia 7 de setembro o Museu Vivo na Cidade de Salvador vai realizar sua segunda ação comemorativa aos 200 anos da Independência do Brasil, parte do seu projeto “200 Anos: Brasil Independente e Memória Cultural para Todos Sempre”. 15 personagens, entre eles D. Pedro I e sua corte eclética, integrarão o desfile cívico oficial, realizando o “Cortejo da Liberdade para Igualdade”. Desta forma, o Museu Vivo na Cidade compõe a ala histórica do desfile, abrindo com o estandarte imperial.

Em seguida, inspirada na pintura a óleo de Eduardo Sá, a alegoria “Nascimento da Pátria”, desfilam os três representantes das etnias que formaram o povo brasileiro: o índio, o branco e o negro. Logo atrás vem D. Pedro I em trajes majestático, ladeado pelos Dragões da Independência e seus pajens.

Pedro I proclamou a independência do Brasil no dia 7 de setembro, foi aclamado imperador do Brasil em 12 de outubro de 1822 e coroado no dia 1º de dezembro daquele ano. Os trajes majestáticos foram idealizados por Debret, tendo o manto imperial as cores da pátria: verde da Casa de Bragança à qual pertencia o imperador, e o amarelo da Casa de Habsburgo, à qual pertencia a família da primeira imperatriz do Brasil, D. Leopoldina. O desfile acontece do Corredor da Vitória à Praça Castro Alves.

O Museu Vivo na Cidade, organização que une ações culturais e educativas à preservação da memória brasileira, está celebrando os seus 15 anos homenageando o Bicentenário da Independência do Brasil, realizando o projeto “200 Anos: Brasil Independente e Memória Cultural para Todos Sempre”. No último dia três de setembro realizou o espetáculo “A Coroação do Imperador D. Pedro I”, na Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, com entrada gratuita. O espetáculo foi criado a partir da pintura óleo sobre tela, intitulada “A Coroação de D. Pedro I”, de autoria do francês Jean Baptiste Debret.

O baile ‘Onde a Cultura Impera’

No dia 20 de setembro, das 15 às 18 horas, no Museu Eugênio Teixeira leal, na Rua do Açouguinho, 1, Pelourinho, será realizado o será o baile “Onde a Cultura Impera”, que contará com personagens com figurinos de época, intervenções artísticas e breve apresentação do case Empreendedorismo Cultural: Museu Vivo na Cidade e DM Produções. Ambas organizações são dirigidas por empreendedores culturais que se conheceram no primeiro semestre da Faculdade de Museologia na Universidade Federal da Bahia e ampliaram suas ações culturais, incrementando em seus portfólios a produção cultural, eventos, as artes cênicas, capacitações, palestras, workshop dentre outros. Confira a programação:

  • 15 horas – Recepção e condução do público para a exposição dos figurinos de época utilizados no espetáculo “A Coroação de D. Pedro I”;
  • 15:40 – Apresentação no auditório do case Empreendedorismo Cultural: Museu Vivo na Cidade e DM Produções, com abertura para a plateia fazer perguntas;
  • 16:30 – O público é conduzido para o espaço expositivo, onde acontecerão as intervenções artísticas, como a valsa dos personagens, o imperador D. Pedro I e a imperatriz Leopoldina, em seguida, o brinde coletivo e agradecimentos ao público;
  • 18 horas – Encerramento do evento.

O Museu Vivo na Cidade é uma organização que une ações culturais e educativas à preservação da memória brasileira, foi idealizado pelo museólogo e ator, Anderson de Araújo Moreira e fundado em 2007. Em 15 anos de atuação, as suas atividades evidenciam a memória, entendida como elemento fundamental na formação da identidade cultural individual e coletiva, na instituição de tradições e no registro de experiências significativas.

Preservar a memória de uma sociedade não significa atrelá-la ao passado e impedir o seu desenvolvimento, mas sim conservar seus pilares constituintes a fim de não perder conhecimentos e identidades. A realização do mencionado projeto é Museu Vivo na Cidade em parceria com a DM Produções.


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