Líderes mundiais lamentam a morte da rainha Elizabeth II; Governo do Brasil decreta luto oficial

Várias lideranças internacionais publicaram mensagens de pêsames e de admiração pela trajetória da rainha Elizabeth II, uma das monarcas mais longevas da história.
Várias lideranças internacionais publicaram mensagens de pêsames e de admiração pela trajetória da rainha Elizabeth II, uma das monarcas mais longevas da história.

Assim que o Palácio de Buckingham anunciou a morte da rainha Elizabeth II, aos 96 anos, várias lideranças internacionais publicaram mensagens de pêsames e de admiração pela trajetória de uma das monarcas mais longevas da história.

“Os nossos pensamentos vão para a família” e “para o povo do Reino Unido”, disse a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, assim que a notícia foi confirmada. Ela também anunciou o cancelamento de um discurso que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, faria nesta quinta-feira sobre uma campanha de vacinação contra a Covid-19. A porta-voz destacou que o presidente americano viu Elizabeth II, pela última vez, em junho de 2021, por ocasião de uma cúpula do G7 na Grã-Bretanha.

A rainha recebeu Joe Biden e sua esposa, Jill Biden, para um chá no Castelo de Windsor. Ao todo, 14 presidentes dos Estados Unidos se sucederam durante os 70 anos de reinado de Elizabeth II, desde Harry Truman.

O presidente francês, Emmanuel Macron, destacou em um tuíte a amizade com a soberana com a França. “Sua Majestade a Rainha Elizabeth II incorporou a continuidade e a unidade da nação britânica por mais de 70 anos. Lembro-me de uma amiga da França, uma rainha de coração que marcou para sempre o seu país e o seu século”, escreveu o chefe de Estado.

Macron também postou em sua conta oficial uma foto da soberana.

A primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, disse que a rainha era “amada e admirada em todo o mundo”.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, também elogiou a monarca. “Como a chefe de Estado mais longeva e reinante do Reino Unido, a rainha Elizabeth II foi amplamente admirada por sua graça, dignidade e dedicação em todo o mundo. Foi uma presença tranquilizadora durante décadas de mudanças de grande alcance, inclusive a descolonização na África e na Ásia”, disse Guterres em nota.

O Secretário-Geral da Otan, Jens Stotenberg afirmou estar “profundamente entristecido” com a morte de Elizabeth II.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também prestou homenagem à rainha Elizabeth II, dizendo que ela encarna “a importância de valores duradouros”. “Nossos pensamentos estão com a família real e a todos aqueles que choram a rainha Elizabeth II no Reino Unido e em todo o mundo. Uma vez conhecida como Elizabeth the Steadfast, ela nunca deixou de nos mostrar, através de seu serviço e compromisso, a importância de valores duradouros em um mundo moderno”, disse Michel no Twitter.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, saudou a Elizabeth II como “um modelo de continuidade” ao longo da história, “cuja calma e devoção deram força a muitos”. “Ela testemunhou guerra e reconciliação na Europa, além de profundas transformações em nosso planeta e nossas sociedades”, escreveu ela no Twitter, destacando o papel da rainha como “uma âncora em tempos difíceis”. Em uma mensagem a Charles, Ursula von der Leyen desejou ao novo soberano “sabedoria e força para continuar o trabalho” de Elizabeth II.

O governo de Israel elogiou uma “figura excepcional” e uma “líder única”. O primeiro-ministro Yair Lapid prestou homenagem a Elizabeth II, que “simbolizou devoção e amor por sua pátria”. “Em nome do governo de Israel e dos cidadãos de Israel, envio minhas condolências à família real e aos cidadãos do Reino Unido pelo falecimento de Sua Majestade a Rainha Elizabeth II”, disse Yair Lapid, no Twitter.

O rei de Espanha, Felipe VI, enviou um telegrama ao novo rei Charles III, em que afirma que Elizabeth II “escreveu” e “formou os capítulos mais relevantes da História do nosso mundo nas últimas sete décadas”. Ele também elogiou o “seu senso de dever, compromisso e toda a sua vida dedicada a servir [seu] povo”.

Rei Charles III

Em seu primeiro discurso como o novo soberano, o rei Charles III descreveu a morte de sua mãe Elizabeth II como “um momento de grande tristeza” que será sentida “em todo o mundo”. “A morte de minha amada mãe, Sua Majestade a Rainha, é um momento de grande tristeza para mim e toda a minha família. Lamentamos profundamente a morte de uma querida soberana e uma mãe amada. Sei que sua perda será profundamente sentida em todo o país e por inúmeras pessoas ao redor do mundo”, disse o rei, de 73 anos, em um comunicado.

‘Amada por seu país e respeitada mundo afora’: Putin lamenta morte da rainha Elizabeth II

Nesta quinta-feira (08/09/2022), o presidente russo, Vladimir Putin, ofereceu suas condolências ao rei do Reino Unido, Charles III, pela morte da rainha Elizabeth II.

Conforme citado pelo Kremlin, o presidente russo ressaltou o papel histórico da rainha e afirmou que Elizabeth II era respeitada ao redor do mundo.

“Os eventos mais importantes da história recente do Reino Unido estão inextricavelmente ligados ao nome de Sua Majestade. Por muitas décadas, Elizabeth II desfrutou legitimamente do amor e respeito de seu povo, bem como da autoridade no cenário mundial. Desejo-lhe coragem e perseverança diante dessa perda difícil e irreparável”, disse Putin.

Governo do Brasil decreta luto oficial por morte de rainha Elizabeth II

O presidente Jair Bolsonaro decretou nesta quinta-feira (08/09/2022) luto oficial de três dias por causa da morte da rainha Elizabeth II, do Reino Unido. O ato foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). O anúncio do falecimento da monarca, aos 96 anos, foi feito pelo Palácio de Buckingham no iníco da tarde.

Pela legislação, durante o luto oficial a Bandeira Nacional fica hasteada a meio mastro em todas as repartições públicas.

Uma das últimas manifestações oficiais da rainha Elizabeth II foi justamente em relação ao Brasil. Ela publicou mensagem, dirigindo-se ao Presidente da República, para enviar felicitações ao povo brasileiro pela celebração dos 200 anos da Independência. Na mensagem, a rainha disse que lembrava com carinho da visita que fez ao país em 1968.

Nas redes sociais, outras autoridades brasileiras manifestaram pesar pela morte da monarca britânica, que foi a mais longeva rainha da histórica da Coroa. “Em nome do Congresso Nacional brasileiro, presto condolências à família e a todo o povo do Reino Unido”, escreveu o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

O presidente da Câmara dos Deputados também emitiu um comunicado. “Ao transmitir nossas condolências ao povo britânico e à sua família real, relembro as históricas ligações entre o Brasil e o Reino Unido, que datam desde os primeiros anos de nossa vida como Nação independente e que se fortaleceram enquanto a Rainha Elizabeth reinou”, escreveu o deputado Arthur Lira.

O vice-presidente Hamilton Mourão também foram as redes sociais para se manifestar sobre a morte de Elizabeth II. “Deixa hoje o nosso convívio a Rainha de nossa geração, dos nascidos na década de 1950 que se acostumaram a vê-la como símbolo do próprio Reino Unido. O momento é de homenagem a essa figura ímpar de estadista”, postou.

Itamaraty

Por meio do Ministério das Relações Exteriores (MRE), o governo brasileiro prestou condolências pela morte da rainha Elizabeth II. Em nota oficial, a pasta destacou a trajetória da monarca em sete décadas no poder e sua passagem pelo Brasil, há 54 anos.

“Ao longo de seus mais de 70 anos de reinado, a monarca mais longeva na história do Reino Unido foi símbolo de liderança e estabilidade para o país e para o mundo.  Sua visita em 1968, ao lado do Duque de Edimburgo, a Recife, Salvador, Brasília, São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro é lembrada pelo Governo e pelo povo brasileiro como marco da amizade entre o Brasil e o Reino Unido. Rememorar a visita da Rainha Elizabeth II e do Duque de Edimburgo ao Brasil é valorizar a parceria estratégica entre o Brasil e o Reino Unido, que abrange grande número de áreas – comércio, saúde, investimentos, intercâmbio acadêmico, ciência e tecnologia – e que tem, como objetivo maior, contribuir para o bem-estar de brasileiros e britânicos, em prol do progresso de ambos os países”, diz a nota.

Nota de pesar do ex-presidente Lula pelo falecimento da rainha Elizabeth II

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte da rainha Elizabeth II, aos 96 anos, nesta quinta-feira (08/09), em nota de pesar:

— A Rainha Elizabeth II testemunhou e participou dos grandes eventos e processos históricos dos últimos 80 anos. Marcou era como Chefe de Estado, reinando em convivência com primeiros-ministros de diferentes linhas ideológicas.

— Em nosso governo, o Reino Unido e o Brasil tiveram excelentes relações diplomáticas, políticas e comerciais, marcadas pela visita de Estado em que ela nos recebeu, em 2006. Gravo na memória nosso encontro na reunião do G20 em Londres, em 2009.

— Minhas condolências à família e a todos que admiravam a Rainha Elizabeth II no Reino Unido e ao redor do mundo.

— Luiz Inácio Lula da Silva.

Senadores repercutem morte da rainha Elizabeth II: ‘exemplo de estadista’

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, emitiu nesta quinta-feira (8) nota de pesar pelo falecimento da rainha Elizabeth II, a quem definiu como “exemplo de estadista”. Ela vinha enfrentando problemas de saúde nos últimos anos e estava sob cuidados médicos no Castelo de Balmoral, na Escócia. Os senadores usaram as redes sociais para lamentar a morte da rainha.

“Recebo com tristeza a notícia do falecimento da rainha Elizabeth II. Ela era a chefe de Estado do Reino Unido e de mais 14 Estados independentes dos Reinos da Comunidade de Nações. A rainha também liderava a Commomwealth, a Comunidade das Nações, organização intergovernamental composta por 56 países e população de 2,5 bilhões de pessoas. Aos 96 anos, e mais de 70 anos de reinado, Elizabeth II vivenciou alguns dos momentos mais importantes da história da humanidade. Cumpriu seu papel constitucional com louvor e foi um exemplo de estadista. Em nome do Congresso Nacional brasileiro, presto condolências à família e a todo o povo do Reino Unido”, diz a nota de pesar de Rodrigo Pacheco.

Elizabeth Alexandra Mary, conhecida como Elizabeth II, nasceu em Londres, no dia 21 de abril de 1926. Ela assumiu o trono da Inglaterra em 1952, aos 25 anos. A cerimônia de coroação ocorreu no ano seguinte. Foram 70 anos de reinado. Seu sucessor será o príncipe Charles, o mais velho de seus quatro filhos com o príncipe Philip, que morreu no ano passado. Ele usará o nome de rei Charles III. Uma das últimas medidas da rainha Elizabeth, na última terça-feira (6), foi a nomeação da nova primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss.

Nota de Pesar da Secretaria de Relações Internacionais do Estado de São Paulo

O secretário de Relações Internacionais Julio Serson envia condolências aos britânicos pela perda da Rainha Elizabeth II. O Governo de São Paulo se solidariza com a Família Real britânica neste momento. A tristeza em função da partida da líder tão amada será sentida por todos os povos.

*Com informações da AFP, Sputnik Brasil, Agência Brasil e Agência Senado.


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