Mercado de créditos de carbono terá R$ 100 milhões do BNDES

Segundo o banco, o objetivo é subsidiar o desenvolvimento do mercado para comercialização dos títulos de carbono e incentivar padrões de qualidade para a condução dos projetos.
Segundo o banco, o objetivo é subsidiar o desenvolvimento do mercado para comercialização dos títulos de carbono e incentivar padrões de qualidade para a condução dos projetos.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou nesta terça-feira (30/08/2022), no Rio de Janeiro, o segundo edital de Chamada para Aquisição de Créditos de Carbono no Mercado Voluntário. O valor total é de R$ 100 milhões para apoiar projetos de descarbonização da economia.

Segundo o banco estatal, o objetivo é subsidiar o desenvolvimento de um mercado para comercialização dos títulos de carbono e incentivar padrões de qualidade para a condução dos projetos. “Créditos de carbono representam a não emissão de gases de efeito estufa na atmosfera, contribuindo para a preservação do meio ambiente”, anunciou o BNDES.

A chamada vai contemplar projetos com foco em reflorestamento, redução de emissões por desmatamento e degradação florestal, energia (biomassa e metano) e agricultura sustentável. A seleção vai avaliar o proponente, o projeto e o preço, que pode ser de até R$ 25 milhões. O resultado está previsto para ser divulgado no início de novembro. O edital está disponível no site do BNDES.

Projeto piloto

O primeiro edital para crédito de carbono do BNDES foi divulgado em maio, com aportes de até R$ 10 milhões. A operação-piloto selecionou cinco projetos de conservação e de energia, desenvolvidas pela Biofílica, Solví, Sustainable Carbon, Carbonext e Tembici. O limite para cada projeto foi de até R$ 2 milhões.

O banco informou, também, que o mercado voluntário de carbono precisa crescer mais de 15 vezes até 2030, para cumprir as metas do Acordo de Paris. O acordo mundial, assinado em 2016, pressupõe o equilíbrio entre emissão e remoção dos gases de efeito estufa da atmosfera até o ano de 2050. “Nesse contexto, a negociação dos créditos de carbono é uma maneira de as empresas e países alcançarem suas metas de descarbonização”, acentuou o BNDES.

*Com informações da Agência Brasil.


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