Representantes da Bahia participam do ‘RE+ Solar Power International’ na Califórnia

O Estado da Bahia foi representado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), que compôs a Delegação Brasileira Oficial, no RE+ Solar Power International, que ocorreu nesta semana em Anaheim, na Califórnia (EUA). A Bahia teve oportunidade de realizar diversas reuniões com os mais diversos atores dos segmentos de energia solar e hidrogênio renovável, bem como apresentar o Programa Estadual de Hidrogênio Renovável e o potencial do Estado para investimentos, além de realizar uma visita técnica à unidade de produção de hidrogênio verde da SoCalGas, unidade de Pico Rivera no Engineering Analysis Center (EAC).

O Brasil é considerado internacionalmente como um dos melhores locais do mundo para a geração de energias renováveis (eólica, solar e biomassa) e a Bahia está entre os estados de maior potencial em todas essas fontes de energia do país. O Estado é líder na geração de energias eólica e solar e o mais bem estruturado para a produção de hidrogênio renovável, tanto do ponto de vista de infraestrutura e mercado, quanto de arcabouço institucional, situação reconhecida pelas principais empresas dos setores químico e de energia.

Segundo Denise Mach, diretora da SDE, a Bahia está em uma posição privilegiada para o encadeamento produtivo do hidrogênio renovável ou verde, seja na produção de produtos químicos, em particular fertilizantes, de aço verde e de produtos agrícolas verdes, ou seja, aqueles que usam hidrogênio renovável ou produtos dele derivados.

“É fundamental que o Estado da Bahia participe de eventos nacionais e internacionais de energias renováveis e hidrogênio renovável, a exemplo do RE+ Solar Power International, maior evento das Américas do setor de energia solar, no qual foram abordados também assuntos relativos a hidrogênio renovável e armazenamento de energia. Em eventos desse nível é possível fazer contato e reuniões com as empresas líderes do setor de energias renováveis em todo o mundo, bem como agências reguladoras e governos dos países do hemisfério norte, os maiores investidores e consumidores potenciais de produtos renováveis”, afirmou a diretora.