A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, CEPAL, apresenta aos Estados-membros e associados 10 áreas prioritárias de política para transformar o modelo de desenvolvimento da região em sua reunião bienal mais importante.
O bloco publica o relatório “Rumo à transformação do modelo de desenvolvimento na América Latina e no Caribe: produção, inclusão e sustentabilidade” a partir desta segunda-feira (24/10/2022) em Buenos Aires, Argentina.
Recuperação e crescimento
A análise assinala que, após a baixa taxa média anual de crescimento econômico de 0,6% registrada no período 2014-2019, uma contração histórica de 6,9% em 2020 e uma recuperação de 6,5% em 2021, a Cepal estima que as economias da América Latina e do Caribe crescerão 3,2% em 2022 e se espera uma forte desaceleração com um crescimento projetado de 1,4% em 2023.
Além disso, recentemente o menor crescimento da atividade econômica esteve acompanhado de um significativo aumento na taxa de inflação. Em junho de 2022 a média regional foi de 8,4%, mais de duas vezes a média observada entre janeiro de 2005 e dezembro de 2019 (de 4,1%).
Por outro lado, a situação fiscal dos países da região se deteriorou devido aos grandes esforços fiscais para combater os piores momentos da crise da Covid-19 e suas consequências sociais.
Paralelamente a isso, a situação social na região também se deteriorou, com aumentos consideráveis nos níveis de pobreza, refletindo os efeitos da pandemia e da recessão econômica que a acompanhou.
Recuperação e crescimento
A análise assinala que, após a baixa taxa média anual de crescimento econômico de 0,6% registrada no período 2014-2019, uma contração histórica de 6,9% em 2020 e uma recuperação de 6,5% em 2021, a Cepal estima que as economias da América Latina e do Caribe crescerão 3,2% em 2022 e se espera uma forte desaceleração com um crescimento projetado de 1,4% em 2023.
Além disso, recentemente o menor crescimento da atividade econômica esteve acompanhado de um significativo aumento na taxa de inflação. Em junho de 2022 a média regional foi de 8,4%, mais de duas vezes a média observada entre janeiro de 2005 e dezembro de 2019 (de 4,1%).
Por outro lado, a situação fiscal dos países da região se deteriorou devido aos grandes esforços fiscais para combater os piores momentos da crise da Covid-19 e suas consequências sociais.
Paralelamente a isso, a situação social na região também se deteriorou, com aumentos consideráveis nos níveis de pobreza, refletindo os efeitos da pandemia e da recessão econômica que a acompanhou.
Desenvolvimento sustentável
Em seus cinco capítulos o relatório analisa, entre outros temas, o presente e o futuro da globalização e a heterogeneidade produtiva própria da região e discute políticas para o desenvolvimento produtivo sustentável.
Além disso, aborda a dinâmica entre o emprego e a proteção social e a importância dos impulsos setoriais para reativar o crescimento econômico. Também examina outras temáticas, como a economia circular e a transformação digital, e apresenta recomendações para o desenvolvimento sustentável no novo panorama internacional e regional.
Segundo o documento, em 2022 os países da região enfrentam os efeitos de uma série de crises: climática, de saúde, de emprego, social, educativa, de segurança alimentar, energética e de custo de vida; todas elas impactam com diversa intensidade e variadas características muitos países, inclusive os da América Latina e do Caribe.
Na região, a combinação de fatores externos e internos reduziu a capacidade de crescimento econômico e de geração de empregos de qualidade e dificultou sua luta contra a pobreza e a pobreza extrema. Suas estruturas econômicas e sociais se enfraqueceram e ingressaram em situações que reforçam a inércia de um fraco desempenho econômico.
Recuperação econômica
Em 2020, a Cepal calculou que a pobreza e a pobreza extrema alcançaram, respectivamente, 33,0% e 13,1% da população. Em 2021, a incipiente recuperação das economias se traduziu numa queda muito modesta da pobreza para 32,1% e num aumento marginal, mas contínuo, da pobreza extrema para 13,8%.
O documento da Cepal recomenda que países da região adotem políticas que permitam dinamizar o crescimento sustentável, atenuar as pressões inflacionárias, gerar empregos de qualidade e mitigar os custos sociais, além de reduzir a pobreza e a desigualdade.
Segundo o texto, isto representa sérios desafios para os sistemas políticos e de governança e para as capacidades técnicas, operacionais e políticas das instituições públicas.
O documento será comentado nesta segunda-feira por um painel de alto nível, com a participação de diversos ministros da região e também da secretária-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, Unctad, Rebeca Grynspan.
*Com reportagem da Cepal.
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