Demência pode afetar 78 milhões de pessoas até 2030, diz OMS

A demência é um dos maiores desafios de saúde pública da atual geração, segundo a Organização Mundial da Saúde, OMS.
A demência é um dos maiores desafios de saúde pública da atual geração, segundo a Organização Mundial da Saúde, OMS.

A demência é um dos maiores desafios de saúde pública da atual geração, segundo a Organização Mundial da Saúde, OMS. No início de outubro de 2022, a agência da ONU lançou o primeiro projeto de pesquisa sobre o combate à doença, que pode afetar 78 milhões de pessoas até o fim desta década.

Atraso na implementação do Plano de Ação Global

A cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, pediu mais apoio para combater e prevenir a demência. Segundo ela, infelizmente, o mundo está atrasado na implementação do Plano de Ação Global sobre a Resposta de Saúde Pública à Demência 2017-2025.

A médica lembra que a resposta como uma urgência de saúde pública precisa de pesquisa e inovação.

Embora seja a 7ª. maior causa de morte no mundo, o montante reservado à pesquisa global sobre demência é de menos de 1,5% de toda a produção na área de saúde.

A OMS afirma que as estratégias de saúde pública são necessárias para melhor compreender, prevenir e tratar as doenças subliminares que causam a demência.

Comunidade científica e legisladores

Com esses cuidados, consegue-se fornecer apoio e tratamento às pessoas que sofrem de demência e àqueles que cuidam desses doentes.

A agência da ONU lembra que para conduzir as pesquisas é preciso investimento.

O Projeto de Pesquisa sobre a Demência (veja link em inglês: blueprint for dementia research) é o primeiro desta natureza sobre doenças crônicas.

O objetivo é colocar à disposição uma orientação para legisladores, patrocinadores e a comunidade científica sobre a pesquisa de demência.

A OMS quer engajar agências científicas nacionais e internacionais assim como órgãos financiadores para utilizarem o plano na obtenção de recursos.

Sociedade civil deve seguir advogando por mais equidade

Ao mesmo tempo, a agência acredita que a sociedade civil deva continuar advogando por um ambiente mais equitativo, eficiente e colaborativo de pesquisa.

O plano da OMS quer também construir ações que priorizem as investigações e coordenem as atividades para doenças infecciosas relacionadas.

A agência da ONU considera o inteiro espectro de pesquisa sobre demência, incorporando diagnósticos, tratamentos e avanços como a inteligência artificial e uma abordagem de análise biológica.

Melhorar a qualidade de vida

O projeto abrange a epidemiologia, econômica de saúde, pesquisa de tratamento, redução de risco e saúde cerebral através de todo o percurso da vida.

A iniciativa também envolve a participação de pessoas que tiveram demência e dá informações durante todo o processo de pesquisa.

A OMS quer trabalhar com todos os participantes de setores relevantes para assegurar que as ações delineadas no projeto sejam implementadas com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e de apoiar as pessoas que vivem com demência, suas famílias e seus cuidadores.

*Com informações da ONU News.


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