Camarões protagonizou nesta segunda-feira (28/11/2022), contra a Sérvia, um dos jogos mais marcantes da Copa de 2022. Apesar da força coletiva dos sérvios, o grande destaque foi o atacante Vincent Aboubakar no retorno inesperado da equipe africana quando a vitória parecia prometida ao lado europeu.
Eram jogados dez minutos do segundo tempo e Aleksandar Mitrovic havia acabado de marcar o terceiro gol da Sérvia quando o técnico Rigobert Song decidiu enviar Aboubakar para o combate. Oito minutos depois, o ex-jogador do Porto e do Lorient levou o Estádio Al Janoub ao delírio encobrindo o goleiro após uma arrancada no limite do impedimento. Instantes depois, novamente próximo de uma posição irregular, o “leão indomável” que nunca fez tanto jus ao apelido deu o passe para Eric Maxime Choupo-Moting anotar um gol de empate que ninguém previu.
Embora não tenham conseguido reverter totalmente o placar, os camaroneses deixaram o gramado felizes com o resultado e agradecidos pela liderança de Aboubakar. “É o nosso capitão, o nosso líder, e pouco importa que ele esteja no banco ou em campo, porque ele sempre mostra a atitude certa, sempre dá bom exemplo ao grupo”, elogiou o companheiro Gaël Ondoua, jogador do Hannover da Alemanha.
O camisa 10 não está em boa forma física desde o início da Copa do Mundo e atualmente não é mais um titular de força, além de ser alvo de críticas da imprensa esportiva em função da condição atlética. Ele jogou meros 16 minutos contra a Suíça e hoje entrou em campo para mudar o rumo dos acontecimentos em Al Wakra. “Colocá-lo ao lado de Choupo-Moting naquele momento da partida era a coisa certa fazer”, explicou o técnico camaronês.
Aboubakar nunca havia feito um gol nos cinco jogos de Copa do Mundo que disputou anteriormente, nas edições de 2010 e 2014. Mas agora isso é passado. “Quando o técnico me chamou, eu entendi que precisava levar profundidade”, contou ele após a partida.
“Eu vi o jogo do Marrocos ontem, e os marroquinos puseram muita intensidade. Eu transmiti a mensagem aos meus companheiros: precisamos mostrar desejo, vontade. A vitória vai passar por aí. Hoje mostramos vontade, mas foi só um empate. Precisamos continuar mantendo esse espírito.”
Os 11 minutos de brilhantismo de Aboubakar ficarão gravados na memória do torcedor camaronês. “Eu treino com ele todos os dias, ele faz loucuras”, revelou Ondoua. “É um jogador de classe mundial, e hoje ele provou mais uma vez que é o líder desta seleção.” O goleiro Devis Epassy também elogiou o companheiro: “É um grande jogador, muito técnico, que sabe marcar gols e sabe dar, como deu hoje ao Choupo.”
Graças a Aboubakar, Camarões fez história nesta segunda-feira (29) da melhor maneira. Sem os dois lances geniais do seu talismã, a seleção camaronesa teria igualado um triste recorde que permanecerá nas mãos do México: o de número de derrotas consecutivas em Mundiais, nove. Além disso, a geração de Aboubakar conseguiu fazer três gols na mesma partida de Copa do Mundo, algo que nem Roger Milla nem Samuel Eto’o conseguiram em sua época. Que o Brasil se prepare para o confronto da próxima sexta-feira: Aboubakar, o leão camaronês, está solto e ainda é difícil de domar.
Embora não tenham conseguido reverter totalmente o placar, os camaroneses deixaram o gramado felizes com o resultado e agradecidos pela liderança de Aboubakar. “É o nosso capitão, o nosso líder, e pouco importa que ele esteja no banco ou em campo, porque ele sempre mostra a atitude certa, sempre dá bom exemplo ao grupo”, elogiou o companheiro Gaël Ondoua, jogador do Hannover da Alemanha.
O camisa 10 não está em boa forma física desde o início da Copa do Mundo e atualmente não é mais um titular de força, além de ser alvo de críticas da imprensa esportiva em função da condição atlética. Ele jogou meros 16 minutos contra a Suíça e hoje entrou em campo para mudar o rumo dos acontecimentos em Al Wakra.
“Colocá-lo ao lado de Choupo-Moting naquele momento da partida era a coisa certa fazer”, explicou o técnico camaronês.
Aboubakar nunca havia feito um gol nos cinco jogos de Copa do Mundo que disputou anteriormente, nas edições de 2010 e 2014. Mas agora isso é passado. “Quando o técnico me chamou, eu entendi que precisava levar profundidade”, contou ele após a partida.
“Eu vi o jogo do Marrocos ontem, e os marroquinos puseram muita intensidade. Eu transmiti a mensagem aos meus companheiros: precisamos mostrar desejo, vontade. A vitória vai passar por aí. Hoje mostramos vontade, mas foi só um empate. Precisamos continuar mantendo esse espírito.”
Os 11 minutos de brilhantismo de Aboubakar ficarão gravados na memória do torcedor camaronês.
“Eu treino com ele todos os dias, ele faz loucuras”, revelou Ondoua. “É um jogador de classe mundial, e hoje ele provou mais uma vez que é o líder desta seleção.”
O goleiro Devis Epassy também elogiou o companheiro:
“É um grande jogador, muito técnico, que sabe marcar gols e sabe dar, como deu hoje ao Choupo.”
Graças a Aboubakar, Camarões fez história nesta segunda-feira da melhor maneira. Sem os dois lances geniais do seu talismã, a seleção camaronesa teria igualado um triste recorde que permanecerá nas mãos do México: o de número de derrotas consecutivas em Mundiais, nove. Além disso, a geração de Aboubakar conseguiu fazer três gols na mesma partida de Copa do Mundo, algo que nem Roger Milla nem Samuel Eto’o conseguiram em sua época. Que o Brasil se prepare para o confronto da próxima sexta-feira: Aboubakar, o leão camaronês, está solto e ainda é difícil de domar.
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