Presidente dos EUA, Joe Biden informou os parceiros da OTAN e do G7 que a explosão na Polônia foi resultado da ação dos sistemas de defesa antiaérea ucranianos, informou a Reuters citando uma fonte da Aliança Atlântica.
“Biden informou os parceiros do G7 e da OTAN que a explosão na Polônia foi causada por um míssil da defesa antiaérea ucraniana”, disse a fonte à agência.
Ontem, o presidente dos EUA declarou que, a julgar pela trajetória, era improvável que o míssil que caiu na Polônia tenha sido disparado da Rússia.
Por sua vez, o presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, disse aos jornalistas nesta quarta-feira (16/11/2022) que apoia a ideia de instalação de defesa antiaérea na fronteira entre a Polônia e a Ucrânia e em todo o flanco oriental da OTAN.
Hoje (16) de manhã, os líderes dos países do G7 e vários países da OTAN realizaram uma reunião de emergência nas margens da cúpula do G20 sobre o míssil que caiu na Polônia na noite desta terça-feira (15).
Derrota iminente
As autoridades da Ucrânia anseiam provocar um confronto direto entre a Rússia e a OTAN, declarou Dmitry Polyansky, vice-embaixador da Rússia na ONU.
“É exatamente assim que é uma provocação clássica, ou operação de ‘bandeira falsa’. É um tema dominado pelo regime de Kiev, que anseia provocar um confronto militar direto entre a OTAN e a Rússia para salvar a Ucrânia da derrota inevitável”, escreveu o diplomata russo em sua conta no Twitter.
Na noite de ontem (15) a mídia polonesa informou sobre a queda de um míssil na Polônia, na região fronteiriça com a Ucrânia. Na sequência do ocorrido, morreram duas pessoas. O presidente polonês Andrzej Duda disse que Varsóvia não tinha informações precisas sobre a quem pertencia o míssil que caiu no território do país.
Por sua vez, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que uma série de países da OTAN discutiram o incidente e chegaram à conclusão de que o míssil não tinha qualquer relação com a Rússia.
Já o Ministério das Relações Exteriores polonês declarou que o míssil era de “produção russa”.
A Rússia negou as acusações de ter disparado o míssil que atingiu a Polônia e descreveu as acusações como um esforço deliberado para agravar a situação do conflito na Ucrânia. De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, nenhum dos ataques realizados na terça-feira (15) tinha alvos na região da fronteira entre a Ucrânia e a Polônia.
Ucrânia sofre perdas e tenta ampliar participação da OTAN no conflito contra a Rússia
O Ministério da Defesa da Rússia informou que o míssil exibido nas imagens divulgadas pela Polônia foi identificado como um projétil do sistema S-300 das forças ucranianas.
“As imagens, publicadas pela Polônia no dia 15 de novembro e feitas no povoado de Pshevoduv, foram identificadas pelos especialistas da defesa russa como sendo um míssil do complexo de mísseis de defesa antiaérea S-300 das forças ucranianas”, comunicou o MD russo.
O MD russo considera as declarações sobre queda de “mísseis russos” na Polônia uma provocação contra o país.
“As declarações de diversas fontes ucranianas e autoridades estrangeiras sobre supostos ‘mísseis russos’ caindo no povoado de Pshevoduv são uma provocação descarada com o objetivo de agravar a situação”, destacou.
O MD russo também afirmou que, durante o ataque massivo realizado na terça-feira (14), nenhum míssil teve Kiev como alvo, e que as imagens, divulgadas nas redes sociais, mostram destruições provocadas por mísseis das forças ucranianas.
“Todos os danos demonstrados pelo regime de Kiev nos quarteirões residenciais da capital ucraniana são consequências diretas da queda e autodestruição de mísseis antiaéreos disparados por tropas ucranianas a partir de sistemas de defesa aérea das forças ucranianas, bem como de sistemas estrangeiros localizados no centro da cidade”, informou.
De acordo com o MD russo, os ataques de terça-feira foram realizados contra alvos apenas no território ucraniano, e a uma distância de mais de 35 quilômetros da fronteira entre a Ucrânia e a Polônia.
“Queremos enfatizar que os ataques de alta precisão foram realizados apenas no território ucraniano e a uma distância de mais de 35 quilômetros da fronteira entre Polônia e Ucrânia”, declarou o MD russo.
Posteriormente, o MD russo informou que na área de Kupyansk a aviação russa frustrou uma tentativa de ofensiva de três batalhões táticos ucranianos, resultando na eliminação de mais de 80 militares.
Outra ofensiva ucraniana foi frustrada na área de Stepnoe em Donetsk, onde as forças ucranianas perderam mais de 65 militares e mercenários estrangeiros.
Na área de Novoegorovka em Lugansk, uma estação de radar de produção norte-americana foi destruída, bem como um lançador múltiplo de foguetes Grad na área de Artemovka.
Enquanto isso, na área de Krasny Liman, duas tentativas de ataque contra as posições russas foram frustradas. Na ocasião, mais de 100 militares ucranianos foram mortos e feridos.
Na área de Donetsk, a Ucrânia sofreu mais um revés após ser bloqueada pelo Exército russo que dispersou as forças ucranianas, resultando na eliminação de mais de 160 combatentes.
Durante um conflito de contrabaterias na região de Carcóvia, foram eliminados dois sistemas de artilharia norte-americanos M777.
Além disso, o Exército russo destruiu uma estação de radar contrabateria AN/TPQ-50 em Lugansk.
Na região de Zaporozhie, durante um combate aéreo, caças russos abateram um helicóptero Mi-8 das forças ucranianas.
Número das perdas militares da Ucrânia
Ao todo, desde o início da operação militar especial foram eliminados 333 aviões, 177 helicópteros, 2.514 drones, 388 sistemas de defesa antiaérea, 6.644 tanques e outros veículos blindados de combate, 892 lançadores múltiplos de foguetes, 3.587 peças de artilharia de campanha e morteiros e 7.240 veículos militares especiais, concluiu o comunicado.
*Com informações da Sputnik Brasil.
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