Rio de Contas: Usina da Pedra opera dentro da normalidade; Reservatório da Hidrelétrica está com cerca de 50% do volume útil

Vista aérea do Reservatório da Usina Hidrelétrica da Pedra, na Bahia.
Vista aérea do Reservatório da Usina Hidrelétrica da Pedra, na Bahia.

Com o início do período úmido na bacia do Rio de Contas, o reservatório da Usina da Pedra, operado pela Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Eletrobras Chesf), localizado no rio, registrou, para o mês de novembro, vazões de entrada na ordem de 18 metros cúbicos por segundo (m³/s), em média diária, e vazões de saída de 8 m³/s, em média diária. As afluências observadas encontraram-se abaixo da média histórica para o referido mês.

Na quinta-feira (01/12/2022), o Reservatório da Pedra apresentou um armazenamento equivalente a 48% do volume útil, com vazão média diária afluente de 102 m³/s e defluência média diária de 8 m³/s.

A Eletrobras Chesf mantém, ao longo da bacia do rio de Contas, postos hidrológicos para o monitoramento das chuvas, vazões e níveis do rio. Os índices pluviométricos registrados até o momento, nos postos hidrométricos situados a montante do reservatório da Pedra, situaram-se acima da média do histórico para o mês de novembro.

O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/INPE) divulgou previsão de chuvas com intensidade “de fraca a moderada” neste início de dezembro na Bacia do Contas. A previsão climática de consenso para o trimestre, novembro de 2022 a janeiro de 2023, indica igual probabilidade de ocorrência de chuvas, no sudeste da Bahia.

A Bacia do Contas é permanentemente monitorada, com avaliação diária da situação hidrometeorológica, através de previsões meteorológicas, acompanhamento e controle da rede de postos hidrológicos, bem como simulação da operação do reservatório, além da realização de inspeção no campo por técnicos especializados.

A Companhia destaca que a Bacia do Rio de Contas possui tempo de resposta muito curto às chuvas, com consequente elevação rápida do nível do rio e das vazões, podendo ocasionar a formação de cheias repentinas e que a vazão de restrição do Vale é de 800 m³/s.

Reforça, ainda, a importância e necessidade de que seja fortemente evitada a ocupação de áreas situadas nas planícies de inundação do rio, em vista da possibilidade de prática de vazões mais elevadas neste período devido à ocorrência de chuvas mais intensas na bacia.

Vale destacar que a Usina da Pedra está praticando defluência média diária de 8 m³/s. Assim, esclarecemos que as vazões mais elevadas no trecho do Baixo Contas devem-se às chuvas ocorridas na região nesse trecho.


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