TV Cultura exibe documentário em parceria com instituto de Sebastião Salgado

Cartaz do documentário 'Floresta do Rio Doce- Berçário das Águas'.
Cartaz do documentário 'Floresta do Rio Doce- Berçário das Águas'.

A TV Cultura exibe no sábado (24/12/2022), às 23 horas, o documentário inédito ‘Floresta do Rio Doce’ – Berçário das Águas. Produzido com apoio do Instituto Terra – fundado por Sebastião Salgado e Lelia Wanick -, a atração mostra como ações de reflorestamento, na divisa de Minas Gerais com o Espírito Santo, recuperaram uma área degradada da Mata Atlântica após o rompimento da barragem em Mariana, em 2015.

Cidades que viviam tranquilas foram sacudidas pela tragédia do rompimento de uma barragem em novembro de 2015. O rastro de morte e destruição se espalhou pelo curso do Rio Doce e tirou dos pescadores sua única fonte de subsistência.

Para recompor o verde, o Instituto Terra trabalhou na proteção e recuperação das nascentes da Bacia Hidrográfica. E foi o embrião de um projeto responsável pela replantio de 700 hectares de árvores na região que foi devastada. Dois milhões de mudas criaram a mata exuberante, responsável pela volta do quati, do lobo-guará, do tamanduá e do colorido de uma infinidade de pássaros e aves, que buscam a sombra das árvores e os córregos para matar a sede e se refrescar do calor.

Com uma hora de duração, o documentário conta com a participação de Sebastião Salgado e mostra como a paisagem castigada pela erosão se recompôs. A secura deu lugar à terra encharcada. Matas nativas de áreas de proteção permanente e milhares de nascentes foram recuperadas. Além dos impactos na criação de gado, que agora tem um pasto mais verde.

Com produção, reportagem e roteiro de Laís Duarte, a atração ainda conhece o laboratório de sementes e um viveiro de mudas que salvam as árvores ameaçadas de extinção e restauram a mata ciliar e uma escola no coração do Instituto que forma profissionais que acompanham todas as etapas do reflorestamento. Há também um trabalho com a rica diversidade da fauna e na produção de mel das “melíponas”, as abelhas sem ferrão.

E a semente que planta as florestas do Rio Doce também fomenta a educação dos jovens ambientalistas. A recomposição da flora, ao redor das nascentes, por sua vez, estimula a recuperação da floresta que se transforma, assim, num berçário de águas.


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