O ano de 2023 deverá marcar uma nova etapa na história do Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT). A diretoria executiva da autarquia federal, criada por meio da Lei nº 13.639/ 2018, estipulou metas de investimentos na gestão 2022/2026. Entre os avanços estão a nomeação dos funcionários selecionados em processo público, desenvolvimento de novas ferramentas tecnológicas utilizadas no atendimento aos profissionais registrados no conselho de classe, além da campanha publicitária institucional que evidencia a importância dos técnicos industriais no desenvolvimento socioeconômico da Nação e destaca a presença do Sistema CFT/CRTs em todas as regiões do Brasil.
“Técnico industrial valorizado, sociedade protegida”
Todas as ações estão fundamentadas pelo slogan “Técnico industrial valorizado, sociedade protegida”. No âmbito da categoria, o CFT atua diretamente com mais de 672 mil técnicos registrados no Sistema CFT/CRTs nos 26 estados e também no Distrito Federal.
Por ter nascido 100% digital o CFT tem um canal próprio de comunicação no ambiente virtual. Por meio do aplicativo e-Tecnico os técnicos industriais podem requerer o registro profissional, emitir Termos de Responsabilidade Técnica (TRTs), recolher tributos, validar certidões, emitir a carteira profissional digital, receber notícias e acompanhar todos os registros no ambiente profissional do Sistema de Informação dos Conselhos de Técnicos Industriais (Sinceti).
Palavra do presidente
“O CFT, junto com os 11 conselhos regionais que integram o Sistema CFT/CRTs, normatiza e fiscaliza o exercício legal da profissão em todas as unidades da federação, contribuindo assim com o cotidiano das pessoas e com os setores da economia que absorvem o conhecimento e a experiência de homens e mulheres, profissionais registrados e habilitados em diversas modalidades técnicas”, destaca o presidente do CFT.
Solomar Rockembach, ao lado dos demais membros da diretoria executiva, ressalta que entre os objetivos está a consolidação da missão de tornar o CFT referência como conselho profissional, prestando serviços de forma dinâmica e inovadora, com reconhecimento da sociedade e da própria categoria técnica. No próximo ano, o CFT deverá ampliar a articulação política junto ao Congresso Nacional e ao Governo Federal, reforçando questões importantes, como a criação da caixa de assistência dos técnicos industriais, fortalecimento do ensino técnico e demais questões que, na visão da diretoria executiva, poderão resultar em benefício para os técnicos industriais e também para a sociedade.
Histórico
Em 26 de março de 2018, depois de 40 anos de mobilização, foi sancionada a Lei nº 13.639/2018, que cria o Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT) e os Conselhos Regionais dos Técnicos Industriais (CRTs), órgãos que integram o Sistema CFT/CRTs, com competência exclusiva para orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício profissional dos técnicos industriais.
Caracterizado como autarquia federal com personalidade jurídica de direito público, o CFT representa mais do que uma conquista histórica, alicerçada pela concretização de um ciclo político/sindical. Quando a legislação foi sancionada pela Presidência da República, encerrou-se um ciclo importante e iniciou-se outro, voltado à valorização de mais de um milhão de profissionais, devidamente reconhecidos e, assim como em outros países desenvolvidos, imprescindíveis para o desenvolvimento do Brasil.
A criação do conselho profissional próprio, além de trazer mais segurança à sociedade, reparou uma injustiça histórica enfrentada no conselho anterior, marcada por perseguição, discriminação e cerceamento da liberdade, no que tange ao exercício da profissão do técnico industrial, em todas as suas modalidades.
O Sistema CFT/CRTs tem como objetivo manter essa liberdade e garantir que o técnico industrial seja respeitado, valorizado e tenha o seu exercício profissional plenamente garantido em todo o território nacional, com o cumprimento da legislação profissional, bem como do Decreto nº 90.922/85, que regulamenta a referida lei. Cabe ao CFT disciplinar, normatizar, fiscalizar, edificar, valorizar e construir um relacionamento institucional com o Poder Público, instituições e a socedade, sempre com o objetivo de preservar a qualidade dos serviços prestados pelos técnicos.
Também é papel do CFT zelar para que somente aqueles técnicos devidamente habilitados possam exercer a profissão na sua plenitude. Portanto, é salutar que cada técnico mantenha-se atualizado a respeito do Sistema CRT/CRTs, para que a instituição possa fazer mais pela profissão, que é reconhecidamente uma das mais respeitadas e admiradas pela sociedade.
A estrutura humana do CFT é formada por profissionais que atuam nas áreas administrativa, técnica, financeira, tecnológica, jurídica, de recursos humanos e de comunicação.
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