O verão é uma das estações mais favoráveis para o surgimento de Doenças Transmitidas por Alimentos e Água (DTAs). Essas enfermidades podem ser originadas por diversos fatores, entre eles o procedimento incorreto de manipulação, a falta de higiene ou a utilização de temperatura inadequada para conservação dos produtos.
A engenheira de alimentos da Vigilância Sanitária de Feira de Santana, Graziela Vinhas, orienta que, ao chegar em locais como supermercados, padarias e restaurantes, o consumidor deve verificar a existência do alvará sanitário.
“Essa é uma garantia que o lugar foi inspecionado, está dentro das normas de higienicossanitárias e tem condições de funcionar. O documento costuma ser colocado em pontos de destaque, logo na entrada ou próximo ao caixa, sendo fácil de encontrar”, informou.
As DTAs podem se manifestar através de infecções alimentares, a exemplo da salmonelose e hepatite viral do tipo A; intoxicação, como o botulismo que ocorre pela ingestão de toxinas em alimentos contaminados que foram produzidos ou conservados de maneira inadequada; e a toxinfecção, a exemplo da cólera que é, geralmente, causada pelo consumo de alimentos crus ou mal cozidos.
Na avaliação da engenheira, a temperatura irregular para a conservação dos alimentos configura um dos principais riscos.
“Durante as compras, deixe para pegar o refrigerado por último. Assim que chegar em casa, esses alimentos devem ser levados de forma imediata para a geladeira. Outra coisa importante é descongelar os alimentos sob refrigeração. Quando for utilizar, tire do congelador e coloque na parte comum da geladeira”, aconselhou.
Sintomas como dores abdominais, enjoo, febre, cansaço, sensação de refluxo, vômitos e diarreia, incluindo ou não a presença de sangue, são os que mais acometem os pacientes que contraem as DTAs, de maneira geral. Ao notar esses sinais, a recomendação é procurar a unidade de saúde mais próxima.
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