Na manhã desta segunda-feira (06/02/2023), a União dos Municípios da Bahia (UPB), a Federação dos Consórcios Públicos (FECBahia) e a APLB Sindicato se reuniram para discutir o piso salarial dos professores nos municípios baianos. O objetivo da reunião era construir, de forma regionalizada, as articulações necessárias para valorizar a categoria de professores, ao mesmo tempo em que se respeitam questões financeiras, como a Lei de Responsabilidade Fiscal sobre gastos com pessoal.
As entidades também discutiram estratégias para que as prefeituras obtenham recursos financeiros do governo federal para reajustar o piso salarial da categoria. Uma nova reunião será realizada no dia 13 de fevereiro, com a presença de presidentes de consórcios públicos intermunicipais, representantes regionais da APLB e a assessoria jurídica das entidades.
De acordo com o presidente da UPB, Zé Cocá, os prefeitos não são contrários ao reajuste, mas a falta de recursos tem impedido a maioria dos municípios de cumprir esta obrigação. O presidente da FECBahia, Wilson Cardoso, defendeu que o ano letivo no interior do estado comece em “clima de paz”.
O coordenador da APLB Sindicato, professor Rui Oliveira, afirmou que a categoria se reunirá nos dias 8, 9 e 10 de fevereiro para criar uma comissão de diálogo com os prefeitos e presidentes de consórcios. “Queremos fazer esse encontro de forma regional, para distensionar e criar um entendimento político e técnico”, disse Oliveira.
O vice-presidente da UPB, prefeito Quinho de Belo Campo, e o diretor da UPB e prefeito de Santana, Marcão Cardoso, também participaram da reunião e pregaram a união das entidades para fortalecer a educação. “Precisamos estabelecer uma nova agenda”, defendeu Cardoso.
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