Um movimento de greve de uma amplitude rara na Alemanha está a paralisar o sector dos transportes. Os grevistas reclamam melhores salários para compensar a inflação. A contestação acontece num ambiente de tensão social crescente, com a multiplicação de greves, desde o início do ano, em escolas, hospitais ou correios.
Esta segunda-feira (27/03/2023), comboio, autocarros e eléctricos são escassos na primeira economia europeia. Mas a greve afecta igualmente o transporte marítimo e fluvial, os aeroportos e as auto-estradas.
Contrariamente, ao que se passa na vizinha França, um movimento de greve coordenado entre os sindicatos EVG e Ver.di é extremamente raro. Os dois sindicatos representam respectivamente 230.000 trabalhadores das sociedades ferroviárias e 2,5 milhões de trabalhadores dos serviços.
Esta “mega greve” como titula a imprensa alemã, visa servir como “alerta” e coincide com o início esta segunda-feira, da terceira ronda negocial entre o Ver.di e os patrões. O sindicato reclama uma revalorização salarial de 10.5%. Os patrões (Estados, autarquias e empresas públicas) propõem um aumento de 5% com duas transferências únicas de 1.000 e 1.500 euros.
Desde há mais de um ano, que na Alemanha, os preços têm vindo a aumentar e a inflação atingiu os 8.7% em Fevereiro.
*Com informações da RFI.
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