Especialistas da ONU reforçam auxílio a milhares de vítimas de cheias no Peru

Cerca de 16 milhões enfrentavam insegurança alimentar moderada ou grave antes do atual desastre.
Cerca de 16 milhões enfrentavam insegurança alimentar moderada ou grave antes do atual desastre.

O chefe das Nações Unidas no Peru, Igor Garafulic, revelou que centenas de famílias continuam precisando de ajuda após as enchentes que colocaram mais de 500 mil pessoas em emergência, no norte do país.

Agências da ONU enviaram especialistas para as três regiões mais impactadas para fortalecer redes humanitárias, avaliar danos e necessidades. A ação apoia a resposta das autoridades.

Centenas de kits para atender itens básicos

No terreno, já foram distribuídas centenas de kits com itens básicos como alimentação, saúde, higiene e água. O Programa Mundial de Alimentos, PMA, assiste mais de 2 mil famílias com a transferência de renda. O Fundo da ONU para a Infância, Unicef, está oferecendo tratamento para desnutrição aguda.

Já a Agência das Nações Unidas para Refugiados, Acnur, fortaleceu sua parceria com a Organização Internacional para Migrações, OIM, coordenando o auxílio.

As autoridades peruanas reportaram 246.813 afetados e 42.136 casas danificadas  devido as enchentes e deslizamentos ocorridos desde março em todo o país.

A Avaliação de Danos e Análise de Necessidades prevê que os números aumentem à medida que são relatados os prejuízos ocorridos em nível nacional.

Impacto das fortes chuvas

No total, mais de 114,9 mil famílias sofreram o impacto das fortes chuvas com estragos diretos em suas casas.

A maioria das cerca de 460 mil pessoas mais afetadas é de regiões como Lambayeque, Piura e da capital, Lima.

 O Ministério da Economia e Finanças do Peru revelou que a atividade econômica e a atenção necessária à emergência chega ao equivalente a US$ 3,13 milhões.

O Poder Executivo deve sugerir uma emenda na lei de crédito suplementar apresentada ao Parlamento, para evitar que os municípios atingidos por desastres naturais fiquem sem recursos durante o ano.

Antes da emergência, o país tinha 55% da população, ou cerca de 16 milhões, enfrentando insegurança alimentar moderada ou grave tanto nas regiões mais afetadas pelo desastre como pelas fortes chuvas causadas pelo ciclone Yaku.

Quase metade de pessoas já recorriam a estratégias de sobrevivência que afetavam a sustentabilidade de seus meios de subsistência e as expunha à insegurança alimentar devido ao impacto de um eventual desastre natural.

*Com informações da ONU News.


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