No rol de princípios definidores da Coordenadoria dos Juizados Especiais (COJE) do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), agilidade tem força de verbo, não por acaso. Uma das instâncias desse setor é o Laboratório de Inovação, o qual refletindo o compromisso do Presidente da Corte Baiana – Desembargador Nilson Soares Castelo Branco – confere celeridade à prestação jurisdicional. Prova disso, são os mais de 40 robôs desenvolvidos para atender às necessidades de cada unidade judicial.
Criado em 2014, com o objetivo de propor melhorias aos fluxos dos Juizados Especiais, o Laboratório de Inovação tem feito a diferença na rotina de magistrados e servidores. Expedição de citações e intimações, análise de baixa processual e redistribuição de ações estão entre as tarefas que foram otimizadas pelo uso de robôs.
De acordo com o Assessor da Coje Leonardo Ribeiro, a agilidade conferida pelas automações também traz ganhos indiretos à unidade jurisdicional. “Na medida em que as máquinas passam a realizar tarefas repetitivas, magistrados e servidores conseguem se dedicar a atividades mais complexas e relevantes. Isso aumenta a produtividade”, explica.
O processo de concepção de um robô começa com a análise da demanda, programação e testes, até ser colocado em produção. O tempo para a implantação varia de acordo com a complexidade da criação, podendo ser feito em poucas horas ou dias.
Em outubro do ano passado, dois produtos criados no ano de 2020, no Laboratório de Inovações do TJBA, sob à coordenação da Juíza Fabiana Pelegrino, conquistaram o segundo lugar na 3ª edição do Prêmio de Inovação Judiciário Exponencial: Iajus e Sofia. O primeiro provê soluções de apoio ao trabalho dos magistrados e dos servidores na operacionalização dos sistemas Processo Judicial Digital (Projudi) e no Processo Judicial Eletrônico (PJE).
Já a Sofia, é uma assistente virtual treinada para responder às perguntas dos jurisdicionados referente aos sistemas dos juizados especiais. Recentemente, o projeto desse robô foi selecionado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para compor o curso de inteligência artificial na SINAPSES – plataforma nacional de armazenamento e treinamento supervisionado.
A Coje é atualmente coordenada pelo Desembargador Paulo Chenaud, o qual tem envidado contínuos esforços no âmbito da automação, especialmente, na melhoria do sistema PJE.
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