Dia Internacional das Famílias avalia impacto das tendências demográficas

Promover melhoras em abrigo, habitação e eletricidade inspira debates sobre um mundo com 9,8 bilhões de habitantes em 2050.
Promover melhoras em abrigo, habitação e eletricidade inspira debates sobre um mundo com 9,8 bilhões de habitantes em 2050.

Neste 15 de maio, a ONU marca o Dia Internacional das Famílias. Em 2023, o lema Tendências Demográficas e Famílias promove a reflexão para melhorar a qualidade das moradias. Em 2050, são esperados 9,8 bilhões de pessoas no planeta e o total poderá chegar a 11,2 bilhões em 2100. Pelos dados da ONU, cerca de 2% da população global está desabrigada e outros 20% vivendo em moradias inadequadas.

Urbanização sustentável e alterações do clima

Este ano, a data é observada com apelos por maior consciência sobre o impacto das tendências demográficas nas famílias.

A meta é promover um futuro com urbanização sustentável e gestão das mudanças climáticas em meio a transformações da população e seus impactos na vida e no bem-estar familiar em todo o mundo.
Para a ONU a realidade de baixas taxas de fertilidade pode prejudicar a força de trabalho e as estruturas sociais. Os efeitos das respostas drásticas a essas questões são difíceis de prever em áreas desde segurança social até igualdade de gênero.

Neste dia, é lançado nas Nações Unidas, o documento “O Impacto das Tendências Demográficas nas Famílias”. O Relatório Social Mundial 2023, “Não deixar ninguém para trás em um mundo que envelhece”, deverá marcar as celebrações.

Diferentes gerações e análise de políticas

Entre as cerimônias está uma apresentação sobre equidade e solidariedade entre diferentes gerações e uma análise de políticas para dar resposta às tendências demográficas.

Entre os dados que merecem atenção está a previsão de que 12% da população mundial terá 65 anos ou mais no fim da década atual.

Até 2050, a longevidade média global deve chegar a cerca de 77,2 anos de idade.

O mundo enfrenta ainda o desafio para lidar com mais de 23% da população, ou acima de 1 bilhão de pessoas, vivendo em favelas urbanas.

As estimativas mostram ainda que o aumento de 1% da população urbana fará subir o número de assentamentos informais em 5,3% na Ásia e 2,3% na África.

*Com informações da ONU News.


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